Luciane Marins e Padre Roger Araújo
Da Redação
Arquivo Canção Nova
'A fé verdadeira leva ao anúncio. O mundo de hoje precisa de testemunhas da fé', diz o presidente da Com. Episcopal para Doutrina da Fé, Dom Sergio
"O que se queria com o Ano da Fé era dar a devida importância à fé na vida pessoal e na vida da Igreja. Reafirmar sua centralidade, que não é algo secundário mas, está no centro da vida cristã". A afirmação é de Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da Comissão Episcopal para Doutrina da Fé, da CNBB.
No Canção Nova em Foco desta semana, o arcebispo fala sobre o encerramento deste período, proposto pelo Papa emérito Bento XVI.
.: Ouça íntegra da entrevista
O Ano da Fé, que terminou no último domingo, 24, Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, começou no dia 11 de outubro de 2012. Dom Sérgio explica que esse tempo foi importante para que os fiéis pudessem aprofundar a fé e a ação evangelizadora.
“Vivemos uma época de muitos questionamentos, dificuldades, o Ano da Fé queria nos ajudar a redescobrir a beleza, a força da fé cristã, e ao mesmo tempo recebermos um novo impulso para a evangelização".
Bento XVI escolheu 11 de outubro de 2012 como data de início porque neste dia ocorreram dois aniversários importantes: o 50° da abertura do Concílio Vaticano II e o 20° da promulgação do Catecismo da Igreja Católica (CIC).
Segundo o arcebispo, a escolha da data quer destacar a relação que existe entre o Concílio e a transmissão da fé e o uso do CIC como meio importante para os fiéis conhecerem melhor os conteúdos fundamentais da fé. "Uma pessoa que conhece melhor o CIC está melhor preparada para dar as razões da fé".
A oração do Credo Niceno-Constantinopolitano foi amplamente rezada pelos fiéis em todas as Igrejas particulares espalhadas pelo mundo nesse tempo.
Para Dom Sérgio, o “Creio mais longo”, que muita gente não conhecia, incita mais os conteúdos da fé e foi uma forma de ajudar as pessoas a conhecer a própria fé a partir do Credo.
"Ao valorizar o Creio não valorizamos apenas uma fórmula, mas uma oração preciosa, não é algo que fica na cabeça, deve passar pelo coração e chegar à vida. É para ser rezado, vivido e testemunhado".
Com o encerramento do Ano da Fé, o arcebispo orienta que a oração não deixe de ser rezada, seja na forma mais longa ou na mais breve. Ele destaca que é importante ter o Creio no dia a dia, no coração, nos lábios e na vida.
Na Missa de encerramento do Ano da Fé no último dia 24, o Papa Francisco fez a entrega simbólica da primeira Exortação Apostólica de seu Pontificado “Evangelii Gaudium”. O presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, da CNBB, destacou dois pontos do documento: a relação entre fé e evangelização e a alegria que acompanha aqueles que de fato vivem a fé e a testemunham.
“A fé verdadeira leva ao anúncio. O mundo de hoje precisa de testemunhas da fé que não façam isso apenas por fazer, mas que tenham realmente testemunho de vida e que possam acima de tudo testemunhar a alegria de crer".
Cerca de oito milhões e meio de peregrinos visitaram o Túmulo de São Pedro, por ocasião do Ano da Fé, outros milhões de fiéis, que não tiveram a oportunidade de estar em Roma neste tempo, também vivenciaram inúmeras atividades em suas paróquias e dioceses.
"O que está sendo encerrado é um ano no sentido cronológico, mas não a grande tarefa a que se propôs o Ano da Fé. Essa tarefa continua", conclui o arcebispo.
Canção Nova
No Canção Nova em Foco desta semana, o arcebispo fala sobre o encerramento deste período, proposto pelo Papa emérito Bento XVI.
.: Ouça íntegra da entrevista
O Ano da Fé, que terminou no último domingo, 24, Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, começou no dia 11 de outubro de 2012. Dom Sérgio explica que esse tempo foi importante para que os fiéis pudessem aprofundar a fé e a ação evangelizadora.
“Vivemos uma época de muitos questionamentos, dificuldades, o Ano da Fé queria nos ajudar a redescobrir a beleza, a força da fé cristã, e ao mesmo tempo recebermos um novo impulso para a evangelização".
Bento XVI escolheu 11 de outubro de 2012 como data de início porque neste dia ocorreram dois aniversários importantes: o 50° da abertura do Concílio Vaticano II e o 20° da promulgação do Catecismo da Igreja Católica (CIC).
Segundo o arcebispo, a escolha da data quer destacar a relação que existe entre o Concílio e a transmissão da fé e o uso do CIC como meio importante para os fiéis conhecerem melhor os conteúdos fundamentais da fé. "Uma pessoa que conhece melhor o CIC está melhor preparada para dar as razões da fé".
A oração do Credo Niceno-Constantinopolitano foi amplamente rezada pelos fiéis em todas as Igrejas particulares espalhadas pelo mundo nesse tempo.
Para Dom Sérgio, o “Creio mais longo”, que muita gente não conhecia, incita mais os conteúdos da fé e foi uma forma de ajudar as pessoas a conhecer a própria fé a partir do Credo.
"Ao valorizar o Creio não valorizamos apenas uma fórmula, mas uma oração preciosa, não é algo que fica na cabeça, deve passar pelo coração e chegar à vida. É para ser rezado, vivido e testemunhado".
Com o encerramento do Ano da Fé, o arcebispo orienta que a oração não deixe de ser rezada, seja na forma mais longa ou na mais breve. Ele destaca que é importante ter o Creio no dia a dia, no coração, nos lábios e na vida.
Na Missa de encerramento do Ano da Fé no último dia 24, o Papa Francisco fez a entrega simbólica da primeira Exortação Apostólica de seu Pontificado “Evangelii Gaudium”. O presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, da CNBB, destacou dois pontos do documento: a relação entre fé e evangelização e a alegria que acompanha aqueles que de fato vivem a fé e a testemunham.
“A fé verdadeira leva ao anúncio. O mundo de hoje precisa de testemunhas da fé que não façam isso apenas por fazer, mas que tenham realmente testemunho de vida e que possam acima de tudo testemunhar a alegria de crer".
Cerca de oito milhões e meio de peregrinos visitaram o Túmulo de São Pedro, por ocasião do Ano da Fé, outros milhões de fiéis, que não tiveram a oportunidade de estar em Roma neste tempo, também vivenciaram inúmeras atividades em suas paróquias e dioceses.
"O que está sendo encerrado é um ano no sentido cronológico, mas não a grande tarefa a que se propôs o Ano da Fé. Essa tarefa continua", conclui o arcebispo.
Canção Nova
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