O Instituto para as Obras de Religião (IOR) publicou em seu site, nesta quarta-feira, 22, comunicado que informa os passos que têm sido dados no processo de reforma acompanhado pela Comissão de inquérito nomeada pelo Papa Francisco.
“Até o final de 2013, o IOR examinou aproximadamente 55% dos clientes, cerca de 10 mil, e entrou em contato com todas as pessoas cujos dados estavam incompletos”, diz a nota.
“Trabalhamos muito duro para melhorar o cumprimento, a transparência e os processos internos da Instituição e embora ainda haja muito a ser feito em termos de implementação, não há dúvida de que estamos nos movendo na direção certa e conseguimos cumprir progressos significativos”, afirma o Presidente, Ernst von Freyberg.
Durante 2013, o IOR ofereceu a todo o pessoal um plano obrigatório de formação geral e especializada no campo da luta contra a lavagem de dinheiro, com a finalidade de manter um nível adequado de formação e preparação do pessoal.
Nos últimos meses, o IOR começou uma obra sistemática de otimização da gestão do risco financeiro. Entre as intervenções estão a quantificação da adequação patrimonial, a definição de um novo procedimento para monitorar os limites financeiros e a implementação de indicadores para medir o risco de mercado.
Em 1º de outubro de 2013, o IOR publicou pela primeira vez em seu site www.ior.va um informe anual que oferece à Igreja, aos clientes, bancos e à opinião pública informações sobre os fatos públicos no Instituto, seus serviços, princípios de ação e governo. O próximo informe será publicado em meados de 2014.
O “Banco” administra aproximadamente 18.900 contas. As ordens religiosas representam metade dos clientes, seguidas pelos funcionários da Santa Sé e das nunciaturas (15%); cardeais, bispos e clero (13%); dioceses (9%). Entre 2011 e 2012, foram fechadas mais de 2.000 contas “inativas”.
O Instituto para as Obras de Religião foi fundado em 1942 por decreto papal e o seu objetivo é “servir a Santa Sé e a Igreja Católica em todo o mundo”, destaca o Vaticano.
Em junho de 2013, Papa Francisco criou a Comissão de inquérito para o IOR, que deve coletar informações precisas sobre a situação jurídica e as várias atividades do Instituto.
(CM)Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/01/23/ior_publica_comunicado:_transpar%C3%AAncia_e_progressos/bra-766498
do site da Rádio Vaticano
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