O Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto é assinalado esta segunda-feira, 27 de janeiro. A data é uma ocasião para homenagear os cerca de seis milhões de judeus mortos pelo regime nazista. Segundo, Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a data foi criada para prevenir que este tipo de horror voltasse a acontecer. Contudo, este responsável lamenta que tragédias em «Camboja, Ruanda e Srebrenica mostrem que o veneno do genocídio continua a escorrer».
Ki-moon espera que os povos do mundo unam forças neste dia internacional numa «jornada por um mundo digno e igual para todos». Navi Pillay, alta comissária para os Direitos Humanos também divulgou uma mensagem em memória das vítimas do Holocausto, na qual sugere a «todos os que negam a existência do genocídio, são antissemitas ou não têm tolerância racial, religiosa e étnica», a visita um campo de concentração nazista.
A responsável recorda que ainda hoje, pessoas são perseguidas e discriminadas devido à sua raça, religião, origem, orientação sexual ou posição política, dando como exemplo as problemáticas situações vividas na Síria, na República Centro-Africana e no Sudão do Sul. Por isso, Navi Pillay afirma ser necessário «fechar os olhos para os sinais alarmantes das sérias violações aos direitos humanos», independente de onde ocorrem.
Fátima Missionária
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