08/02/2014

Discurso conclusivo da "Visita ad Limina" dos Bispos da Polônia

Rádio Vaticano
O Papa Francisco recebeu em audiência coletiva, no final da manhã de ontem, sexta-feira, na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de cem bispos da Conferência Episcopal da Polônia, na conclusão da sua Visita ad Limina.
Em seu longo discurso, que entregou aos bispos poloneses, o Santo Padre destaca, inicialmente, a iminente canonização do beato João Paulo II, cuja memória permanece em nossos corações. Este grande Pastor, em todas as etapas da sua missão - sacerdote, Bispo e Papa - nos deu exemplo luminoso de total entrega a Deus e à sua Mãe, como também, de completa dedicação à Igreja e ao homem.
Ele, acrescenta Papa Francisco, nos acompanha do Céu e nos recorda quanto é importante a comunhão espiritual e pastoral dos Bispos! A unidade dos Pastores, na fé, na caridade, no ensinamento e no zelo pelo bem de todos, constitui um ponto de referência para toda a comunidade eclesial e para aquele que busca uma orientação segura no caminho diário rumo ao Senhor.
O Bispo de Roma faz votos de que "ninguém e nada possa causar divisão entre os Pastores, que são chamados a edificar a comunhão e a paz, arraigadas no amor fraterno, e a dar a todos um encorajador exemplo de vida. Certamente, esta atitude será fecunda e oferecerá ao povo de Deus a força da esperança.
A seguir, o Pontífice ressalta alguns temas que vieram à tona durante estes dias de encontro, por ocasião da Visita ad Limina. De modo particular, a confirmação das grandes potencialidades de fé, de oração, de caridade e de prática cristã da Igreja na Polônia. Não obstante, tudo isso requer discernimento e meios para enfrentar os desafios e o relativismo imperante.
Neste sentido, o Santo Padre recomenda aos Bispos poloneses uma maior atenção sobre a realidade familiar, o matrimônio e suas consequências, a fim de que as pessoas não se sintam extraviadas e excluídas da solicitude da Igreja e da salvação cristã. As comunidades eclesiais devem ser lugares de escuta, diálogo, conforto e apoio aos fiéis.
Depois, o Papa Francisco recordou a próxima Jornada Mundial da Juventude, que se realizará em Cracóvia, no ano 2016, encorajando a pastoral dos jovens e dos idosos, que são a esperança da Igreja. Por fim, recomenda maior impulso às vocações sacerdotais e religiosas, e às missões, mas não deixa de exortar à solicitude pelos pobres, excluídos, desempregados, sem-teto, enfermos. A todos o Bispo de Roma oferece sua solidariedade e proximidade espiritual.
Fonte: pt.radiovaticana.va

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