«Nunca tantas pessoas estiveram em risco no Sahel e a magnitude das suas necessidades é tão grande que nenhuma organização pode abordá-las sozinha», afirmou, em Roma, Itália, a Coordenadora de Ajuda de Emergência das Nações Unidas, Valerie Amos. «O plano estratégico para a região permitirá fornecer apoio vital a milhões de pessoas, reforçar a sua resiliência e salvar vidas».
Para a aplicação deste plano, será necessário um investimento de dois mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros), que as Nações Unidas esperam vir a angariar junto dos países doadores. A estratégia passa pelo desenvolvimento de nove programas de ação, um por cada país a apoiar: Burkina Faso, Camarões, Gâmbia, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal e Chade.
Neste momento, «a prioridade mais urgente é garantir que os agricultores no Sahel possam realizar a época de plantio, que terá lugar nas próximas semanas», sublinhou o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva. «Mas também temos a responsabilidade de garantir que a próxima seca não se transforma numa crise humanitária de grande escala. Com o apoio dos governos e dos parceiros nacionais, trabalhamos para desenvolver a resiliência das populações do Sahel, produzindo variedades de sementes de qualidade, restaurando terras degradadas, conservando a água da chuva e apoiando a irrigação de pequena escala», acrescentou o responsável.
Fátima Missionária
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