«Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana», acrescenta o Papa, apresentando a luta contra a miséria «material, moral e espiritual», como um campo prioritário da ação da Igreja Católica.
No texto, inspirado numa passagem da segunda carta de São Paulo aos Coríntios, o Sumo Pontífice faz um apelo global para que «cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria», e lança um alerta para a necessidade de uma conversação das consciências no que respeita «à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha».
«Nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança», sublinha Francisco, numa atitude de proximidade para com as pessoas que «perderam o sentido da vida» ou «perderam a esperança».
Fátima Missionária
Nenhum comentário :
Postar um comentário