Na manhã de sábado, após a audiência concedida pelo Papa ao Presidente da República de Chipre, Nicos Anastasiades, a Sala de Imprensa divulgou um comunicado.
A nota informa que os dois líderes analisaram temas como o papel positivo da religião na sociedade e a tutela do direito à liberdade religiosa. Também foi relevada a importância da retomada das negociações para obter uma solução conjunta para a situação da Ilha.
Anastasiades e Francisco compartilham a preocupação – afirma o comunicado – pelos conflitos e a instabilidade política que abalam a região do Oriente Médio e Próximo, causando graves sofrimentos à população civil. Os dois fazem votos que as comunidades cristãs nos países do mundo continuem dando sua contribuição para a construção de um futuro de bem-estar material e espiritual.
Chipre
A ilha é situada no mar Mediterrâneo oriental ao sul da Turquia, cujo território é o mais próximo, seguindo-se a Síria e o Líbano, a leste. O país é também membro da União Européia.
Segundo as leis internacionais, a ilha de Chipre, em sua totalidade, é um país independente. Todavia, em 1974, após 11 anos de violência entre as comunidades e um golpe de Estado de nacionalistas cipriotas gregos, a Turquia invadiu e ocupou a parte norte da ilha. A violência entre as comunidades e a posterior invasão turca levou ao deslocamento de centenas de milhares de cipriotas, além do estabelecimento de uma entidade turco-cipriota separada politicamente ao norte, reconhecida somente pela própria Turquia. Nicósia, a capital de Chipre, é a última capital dividida por um muro em todo mundo.
A maioria da população de Chipre (72%) é de religião cristã.
(CM)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/02/15/papa:_retomar_negocia%C3%A7%C3%B5es_em_busca_de_solu%C3%A7%C3%A3o_para_chipre_/bra-773505
do site da Rádio Vaticano
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