O Papa Francisco disse este sábado, no Vaticano, que decidiu visitar o Sri Lanka, sem adiantar qualquer data, um anúncio feito perante uma delegação de católicos do país asiático e do cardeal Malcolm Ranjith.
“Agradeço ao cardeal Ranjith pelo convite para visitar o Sri Lanka: aceito e acredito que o Senhor nos dará essa graça”, declarou, na Basílica de São Pedro, perante um grupo de peregrinos da comunidade do Sri Lanka presente na Itália.
Francisco falou do país como a ‘Pérola do Oceano Índico’, na qual “infelizmente, muitas lágrimas foram derramadas nos últimos anos, por causa dos conflitos internos, que provocaram tantas vítimas e incontáveis prejuízos”.
“Suplico ao Senhor para vos dar o dom da paz e da reconciliação, para que vos ajude na tentativa de assegurar um futuro melhor para todos os habitantes do Sri Lanka”, pediu.
“Não é fácil, eu sei, curar as feridas e colaborar com o adversário de ontem para construir juntos o amanhã, mas é o único caminho que nos dá esperança de futuro, esperança de desenvolvimento e esperança de paz. Por isto, asseguro-vos que tendes um lugar especial na minha oração”, acrescentou.
Os fiéis recordaram o 75.° aniversário da consagração do Sri Lanka a Nossa Senhora, num momento em que se vivia a II Guerra Mundial: o então arcebispo de Colombo, D. Jean-Marie Masson, prometeu construir um santuário em honra de Nossa Senhora, em Tewate, no Sri Lanka, se o país fosse poupado ao conflito.
“Queridos irmãos e irmãs, Nossa Senhora está sempre ao nosso lado, olha-nos com amor materno e acompanha-nos sempre no nosso caminho. Não hesitem em recorrer a ela em todas as necessidades, sobretudo quando sentimos o peso da vida, com todos os seus problemas”, disse o Papa.
João Paulo II (1920-2005) visitou o Sri Lanka em janeiro de 1995, durante uma viagem a vários países da Ásia e Oceânia.
O Vaticano anunciou que o Papa Francisco está a estudar uma visita à Coreia do Sul, em agosto, naquela que será a sua primeira viagem ao continente asiático.
Este sábado foi publicado o decreto oficial que reconhece o martírio do leigo Paulo Yun Ji-chung e seus 123 companheiros, assassinados, por ódio à fé, na Coreia, entre 1791 e 1888.
OC
Agência Ecclesia
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