Entretanto, o Programa Alimentar Mundial (PAM) fretou um Boeing 747 dos vizinhos Camarões, que aterrou em Bangui, a capital centro-africana, com 82 mil toneladas de arroz. Este carregamento, somado a outros 24 voos previstos para as próximas quatro semanas, funcionará como «uma tábua de salvação», como notou a agência humanitária.
«Estamos a lançar estes transportes aéreos a um custo alto, mas não temos outra escolha», afirmou a diretora regional do PAM para África Ocidental, Denise Brown, confrontada com a operação logística.
O PAM disse que o preço do transporte por via aérea das 1.800 toneladas métricas que estima serem transportadas, sobretudo de arroz – o suficiente para alimentar 150 mil pessoas num mês – será de 1,47 milhões de euros, cerca de cinco vezes mais caro do que o transporte por via rodoviária, que no entanto é inseguro e considerado muito pouco fiável para transportar toda a ajuda alimentar.
Fátima Missionária
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