A causa principal está relacionada com o complexo industrial de Kaesong, que foi encerrado o ano passado durante cinco meses, por causa de tensões na península coreana, que incluíram a ameaça de conflito nuclear. Este complexo, considerado o expoente máximo da cimeira de 2000, durante a qual o então presidente sul coreano, Kim Dae jung, visitou a Coreia do Norte, uma visita que lhe valeu a atribuição do Prémio Nobel da Paz.
São cerca de 120 as companhias sul coreanas a trabalhar no norte, empregando cerca 45 mil operários locais. Ao contrário do que acontece com o vizinho do sul, as relações comerciais do governo de Pyongyang com a China, o seu único aliado, viram crescer significativamente o seu volume, subindo 10,4 por cento, ou seja, atingindo o recorde de 6,54 biliões de dólares. As relações entre a Coreia do Norte e a China tem, de facto aumentado consideravelmente desde 2009.
Numa nota mais positiva, na passada sexta-feira 21, o governo sul coreano autorizou o envio de medicamentos e leite em pó para o norte por parte de duas organizações humanitárias, enquanto decorria o encontro das famílias separadas no complexo turístico de Keumgansan. A presidente Park Guen-hye prometeu aumentar este tipo de ajuda humanitária no caso da melhoria das relações entre os dois países da qual o recente encontro das famílias separadas é o mais recente símbolo.
Fátima Missionária
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