Diante de uma Praça S. Pedro com cerca de 80 mil fiéis, sob um sol de versão, o Pontífice identificou no verbo “partir” a palavra-chave da festa deste domingo.
No Evangelho de Mateus, Jesus deixa aos seus discípulos o convite a ir, a partir para anunciar a todos os povos a sua mensagem de salvação. Jesus parte rumo ao Pai e recomenda aos discípulos de partirem rumo ao mundo.
“Não se trata de uma separação, porque Ele permanece sempre conosco, numa nova forma”, explicou o Pontífice. Com a sua ascensão, o Senhor captura o nosso olhar para as alturas do Céu, para nos mostrar que a meta do nosso caminho é Ele.
Contudo, Jesus permanece presente e operante nas vicissitudes da história humana com a potência e os dons do Espírito. “Mesmo que não o vejamos com os olhos, Ele está presente, inclusive hoje nesta Praça”, disse o Papa à multidão.
Quando volta para o Céu, Cristo leva ao Pai um presente, que são as suas chagas. E no momento em que as vê, o Senhor sempre nos perdoa. Não porque somos bons, mas porque Ele pagou por nós. Olhando as suas chagas, o Pai se torna mais misericordioso. Este é grande trabalho de Jesus hoje no Céu: mostrar ao Pai o preço de perdão. É algo belo que nos impulsiona a não ter medo de pedir perdão; o Pai perdoa sempre.
Jesus, prosseguiu Francisco, está presente também mediante a Igreja. Quando recomenda aos discípulos que saiam, trata-se de um mandato preciso, não de algo facultativo. A Igreja nasceu “em saída”, inclusive as comunidades de clausura, que estão “em saída” com a oração.
E concluiu:
Sem Jesus, sozinhos, não podemos fazer nada. Nossas obras, recursos e estruturas não são suficientes. São ineficazes. Por isso, devemos ir ao encontro das pessoas para dizer quem é Jesus.
(BF)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/06/01/papa:_o_an%C3%BAncio_do_evangelho_n%C3%A3o_%C3%A9_facultativo/bra-803920
do site da Rádio Vaticano
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