Nova estrutura baseada no conteúdo é aposta para estimular a qualidade.
Diretor geral de Entretenimento, Manoel Martins se aposenta no fim do ano.

Diretor-geral da Globo, Carlos Henrique Schroder (no centro, de pé), anuncia o novo modelo de gestão do Entretenimento da Globo: os diretores de gênero Ricardo Waddington, Silvio de Abreu, Guel Arraes e Boninho (sentados, da esquerda para direita); a diretora de Desenvolvimento Artístico, Monica Albuquerque, e o diretor de Produção, Eduardo Figueira (de pé, da esquerda para direita) (Foto: Globo/Renato Rocha Miranda)
A Globo vai mudar seu modelo de gestão da área do entretenimento: a área, que hoje é centralizada, passa a ser orientada pelo conteúdo. A nova estrutura é a aposta da emissora para estimular ainda mais a inovação e a qualidade.
“É uma transformação no modelo organizacional do Entretenimento. Nós temos, na Globo, o compromisso com a evolução constante e, para isso, sempre estamos revendo modelos e processos para buscar ainda mais qualidade e eficiência”, afirmou Carlos Henrique Schroder, diretor-geral da Globo. “Como nossa principal vocação é contar histórias, estamos colocando o conteúdo em primeiro plano, apoiado por nossos talentos e pela enorme capacidade de produção do Projac”.
No novo modelo, serão criadas diretorias especializadas por gênero: Dramaturgia Diária, liderado por Sílvio de Abreu; Dramaturgia Semanal, comandado por Guel Arraes; e Variedades, liderado por Boninho (diários e realities) e Ricardo Waddington (noites e fins de semana). Também farão parte da estrutura as duas atuais diretorias de Produção, comandada por Eduardo Figueira; e Desenvolvimento Artístico, dirigida por Monica Albuquerque.
Desde 2008, o Entretenimento da Globo é comandado pelo diretor geral Manoel Martins. Depois de consolidar o Projac como a maior produtora da América Latina, e das maiores do mundo, Martins – que completa 37 anos de empresa – se aposenta no fim do ano.
“A aposentadoria planejada do Manoel nos deu a oportunidade de repensar mais profundamente a estrutura do Entretenimento como um todo e prepará-lo para os desafios que temos pela frente. Manoel nos deixa um grande legado: uma produção eficiente e altamente qualificada de 2.500 horas anuais de entretenimento, cuja relevância é reconhecida e premiada no mundo todo”, ressaltou Schroder.
O processo de reestruturação apoiado pela consultoria Strategy&, ex Booz & Company, teve início em 2013 e foi acompanhado por Manoel Martins. Os fóruns de criação, implantados no início do ano, já fizeram parte do novo modelo e permanecem como importante ferramenta de gestão para a avaliação de novos projetos, tendências e performances. Eles funcionarão ligados diretamente aos líderes dos gêneros de entretenimento.
“Com esse modelo, colocamos todo o talento e capacidade da Globo a serviço do conteúdo, gerando produtos mais focados em cada especialidade para nossa audiência. Vem aí novas histórias, dramas, shows, realities, especiais, seriados, tudo o que as pessoas gostam de assistir na Globo”, explicou Schroder.
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