A Igreja e a sociedade devem dar maior atenção ao ensinamento social da Igreja Católica, particularmente presente no magistério do Papa Francisco, defendeu Alfredo Bruto da Costa, presidente cessante da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP). «O que é importante para nós é que o Papa por um lado fala muito fortemente de problemas de justiça, desigualdade, da paz, e esse é o mandato da Comissão Nacional Justiça e Paz, não como simples ativista social mas no contexto da mensagem do Evangelho», disse o responsável.
Para o professor, trabalhar pela justiça, para um cristão, «não é sair do âmbito da sua missão de fé», porque quem não o faz omite essa mesma missão terrena «em que comunga e participa da sorte dos outros homens». Para o antigo presidente da CNJP, a exortação apostólica «Evangelii Gaudium», de Francisco, é extremamente «profunda e muito envolvente» no contexto da evangelização e o lugar dessa evangelização na missão da Igreja.
Segundo Alfredo Bruto da Costa, a impossibilidade da passagem de documentos bem escritos e assertivos no conteúdo para a prática é um dos «problemas» transversais a «todos os textos do ensinamento social da igreja». «O Papa quer estar no mundo, modificar não só a nível da Igreja, que também está a tentar, mas que as situações mudem como resultado e aprofundamento de um levar a sério a mensagem evangélica», considera o dirigente.
Fátima Missionária
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