Grupo radical domina região vizinha; veja fotos de campo de refugiados.
Organização tenta ajudar com apoio médico e psicológico.
O Boko Haram nasceu como movimento religioso islâmico em 2002 e depois de 10 anos passou a atacar escolas, professores e estudantes para impedir educação ocidental no país. O grupo é responsável por sequestros e ataques a bomba e controla cidades e vilarejos principalmente do nordeste do país.
Uma delas é Hadza El-Hagizegri, que fugiu de seu vilarejo próximo de Baga, na Nigéria, em janeiro. Ela estava no quinto mês de gestação e deu à luz no campo. “Eu e minha família ficamos em um barco por quatro dias para cruzar o lago e chegar ao Chade. Tive meu filho debaixo de uma tenda no campo de refugiados, com a ajuda de outras mulheres refugiadas. Não recebemos alimentos há 5 dias”, disse à MSF.
Outros refugiados se abrigaram nos diversos vilarejos da região do Lago do Chade.
cidade ter sido atacada pelo Boko Haram em fevereiro
(Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/
Médicos Sem Fronteiras)
Yakah Mamadou é uma das deslocadas após a ação do Boko Haram em Ngouboua. “O vilarejo foi incendiado e as pessoas foram mortas. Decidi fugir para ficar com a família de minha filha em Forkouloum. Aqui, a situação de segurança é melhor”, diz à organização.
A MSF, que divulgou imagens dessa região, atende refugiados nos vilarejos de Forkouloum, Ngouboua e Baga Sola, além do campo de Dar Es Salaam. Segundo a organização, o Lago do Chade é a região mais pobre do Chade, com um alto risco de epidemias. As principais ocorrências médicas são por diarreia e infecções respiratórias. O atendimento psicológico também constata ansiedade e sintomas de depressão.
Desde o início de 2014, o Boko Haram matou mais 5 mil civis em 300 invasões e ataques durante seu avanço, segundo a Anistia Internacional. O grupo – seu nome significa “a educação ocidental é pecado”- atua principalmente no nordeste da Nigéria, onde controla a maior parte dos estados de Borno, Adamawa e Yobe.
Estima-se que tenha cerca de 15 mil combatentes, que operam em células de relativa autonomia e têm como líder político e espiritual Abubakar Shekau.
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http://www.paroquiasantoafonso.org.br/?p=14089
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