17/06/2015

Papa Francisco: Ecologia humana


O primeiro aspecto diz respeito ao impacto sobre os seres humanos e sobre o ambiente do progresso econômico, das novas tecnologias e do sistema financeiro. Em 2013, o Papa falou pela primeira vez de uma nova concepção de ecologia humana. “Os Papas falaram de ecologia humana unicamente ligada à ecologia ambiental… A pessoa humana está em perigo: isto é certo, a pessoa humana hoje está em perigo, aí está a urgência da ecologia humana”.


Soluções: cultura do encontro


No primeiro ano de pontificado, Francisco convidou a todos os homens e mulheres de boa vontade a reflectir sobre o problema da perda e do desperdício de alimento para identificar soluções que, enfrentando a problemática seriamente, possam ser veículos de solidariedade e partilha com os mais necessitados.


Neste contexto, uma outra expressão-chave do magistério de Francisco passa a ser sublinhada: a cultura do encontro. Na metade de 2013, o Papa fez um pedido: “Gostaria que todos nós nos comprometêssemos em respeitar e cuidar da criação, de estar atentos a cada pessoa, de contrastar a cultura do desperdício e do descarte para promover uma cultura da solidariedade e do encontro”.


Possibilidades da cultura do encontro


O Papa tem vindo a oferecer, ao longo de 2014 e deste ano, diversas vertentes da cultura do encontro na visão cristã “que comporta um juízo positivo sobre a idoneidade das intervenções sobre a natureza para tirar-lhe proveito”.


No início deste ano, o Pontífice se disse “desiludido diante da falta de coragem” da Comunidade internacional por não ter tomado decisões concretas na conferência do clima de Lima. E auspicou que em Paris, em dezembro próximo, durante a nova conferência sobre as mudanças climáticas os representantes “sejam mais corajosos”.


Francisco afirmou ainda ter “bebido em diversas fontes” durante a preparação da nova Encíclica e os quase 800 milhões de famintos do mundo detiveram as reflexões de Francisco. Na tradicional mensagem de 1 de janeiro, no ano passado, o Papa recordou que é “um dever obrigatório que os recursos da terra sejam utilizados de maneira que todos possam ficar livres da fome”.



http://www.paroquiasantoafonso.org.br/?p=15564

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