Pesquisadores italianos afirmam ter descoberto restos de Mona Lisa

Os limites da tecnologia ainda não permitem a confirmação exata do DNA, mas os especialistas estão confiantes sobre a descoberta. Outros estudiosos defendem que, dado o mau estado dos fragmentos, é impossível ter certeza

Estudiosos italianos afirmaram nesta quinta-feira, 25, que podem ter encontrado fragmentos de ossos pertencentes à mulher representada por Leonardo Da Vinci, no aclamado quadro “Mona Lisa“. A identidade da mulher não é certa, mas acredita-se que seja Lisa Gherardini, esposa do mercador florentino Francesco del Giocondo.

A “Mona Lisa”, conhecida em italiano como “Gioconda”, está nomuseu do Louvre, em Paris, e possivelmente é a pintura mais famosa do mundo. Os arqueólogos começaram a procurar seu corpo três anos atrás em um convento no qual ela passou os últimos dias, mas os limites da tecnologia ainda não permitem a confirmação exata do DNA.

Os especialistas chegaram a abrir tumba da família Giocondo, em uma igreja de Florença, para tentar obter uma comparação do material genético. Vários corpos foram recuperados, mas a datação por carbono mostrou que só um grupo de fragmentos de ossos é do início do século 16, quando Lisa viveu e a “Mona Lisa” foi pintada.

Silvano Vinceti, que comanda o Comitê Nacional da Itália para a Divulgação do Patrimônio Histórico e Cultural, está confiante com a documentação sobre o local do enterro e os testes científicos . “Se você me perguntasse o que eu, pessoalmente, subjetivamente, acho e sinto, diria que acredito que a encontramos”, disse a repórteres.

Outros pesquisadores defendem que, dado o mau estado dos fragmentos, é impossível ter certeza. O professor de antropologia da Universidade de Bolonha, Giorgio Gruppioni, acredita que as chances de terem descoberto a Mona Lisa “certamente não são grandes”.

“O que esperamos é que técnicas sofisticadas um dia nos permitam extrair e analisar e comparar o DNA para podermos determinar geneticamente que este são os restos de Lisa Gherardini”, completou Giorgio.

Redação O POVO Online (com agências)

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