14/03/2016

Missa com teatro de fantoches e bênção de brinquedos atrai crianças

Missa aos domingos deixa crianças à vontade com bênção de brinquedos, teatro de fantoches e interação com o padre. Celebração atrai famílias promovendo conscientização sobre fé e responsabilidade social


Inacinho e Lurdinha são fantoches que têm a missão de, a cada domingo, em missa celebrada no ginásio do colégio Santo Inácio, passar para crianças mensagens de amor a Deus, de fé e de responsabilidade social. Ontem, eles reforçaram o cuidado que os pequenos têm de ter para evitar que o mosquito Aedes aegypti se reproduza e continue a transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya. Para tanto, Inacinho alertou, em referência à Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano, que “todos nós temos de cuidar da nossa casa comum”.


É assim, de forma lúdica e divertida, que a Igreja Católica busca se aproximar das crianças e habituá-las na fé, segundo o padre Darly Luiz de Almeida, que ministrou a Missa com Criança de ontem. A celebração ocorre há quase dois anos, sempre às 10 horas do domingo, e foi idealizada pelo padre Eugênio Pacelli, diretor do Santo Inácio. “Aqui, o padre Eugênio deixa as crianças muito à vontade”, explicou padre Darly. Tanto é que, na primeira parte da missa, elas interagem com o padre e até relatam, ao microfone, o que fazem para cuidar do planeta. Outra participação importante é no momento da bênção dos brinquedos que elas levam à celebração.


Alexandre, 37, e Karla Pinheiro, 38, se divertiram ontem com os filhos Lucas, 4, e Levi, 8. Entre os diferenciais da Missa com Criança, Karla destaca a linguagem de fácil compreensão e o compartilhamento de mensagens da atualidade. Já Alexandre cita a escolha do horário e do local. “Aqui é aberto, não fica tão formal pra eles”.


Interação


Os quatro filhos da educadora física Aline de Azevedo, 42, também não perdem uma celebração. “Eles (Miryam, 8, Micaela, 6, Rafael, 4, e Mariana, 1) amam os fantoches porque ajudam a entender melhor as mensagens. É uma missa que eles conseguem participar”, contou a mãe.


A dinâmica da missa também contagiou Saulo, 6, e Bárbara, 2, filhos da professora Rosângela Eufrásio, 35. Ontem foi a primeira vez que a família assistiu à celebração. A mãe revelou que, em outras tentativas de levá-los à igreja, a linguagem utilizada pelo padre não conseguiu prender a atenção dos pequenos. “Aqui, o Saulo já gostou. A Bárbara tem medo dos fantoches, mas vou trazê-la mais vezes para ela ir se acostumando”, projetou.


O Povo



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