10/04/2016

Trechos do documento do papa sobre a família

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“As famílias não são um problema, são principalmente uma oportunidade”.



Exemplares de exortação apostólica.
Exemplares de exortação apostólica.



Trechos da segunda exortação apostólica do papa Francisco, “Amoris Laetitia” (A alegria do amor), divulgada nesta sexta-feira pelo Vaticano.


– “Quero reafirmar que nem todas as discussões doutrinais, morais ou pastorais devem ser resolvidas com intervenções magisteriais”.


– “Na Igreja, é necessária uma unidade de doutrina e de praxe, mas isso não impede que subsistam diferentes maneiras de interpretar alguns aspectos da doutrina ou algumas consequências que derivem dela”.


– “Em cada país ou região, é preciso buscar soluções mais culturalistas, atentas às tradições e aos desafios locais”.


– “Considerarei a situação atual das famílias em ordem de manter os pés na terra”.


– “As famílias não são um problema, são principalmente uma oportunidade’.


– “Não tem sentido ficarmos em uma denúncia retórica dos males atuais, como se com isso pudéssemos mudar algo. Tampouco serve pretender impor normas por força da autoridade”.


– “Às vezes nosso modo de apresentar as convicções cristãs, a forma de tratar as pessoas, ajudou a provocar o que hoje lamentamos, pelo que nos corresponde uma saudável reação de autocrítica”


– “Durante muito tempo acreditamos que apenas insistindo em questões doutrinais, bioéticas e morais (…) sustentaríamos suficientemente as famílias, consolidaríamos o vínculo dos esposos e encheríamos o sentido de suas vidas compartilhadas”.


– “A escolha do matrimônio civil ou, em outros casos, da simples convivência, frequentemente não está motivada pelos preconceitos ou resistências à união sacramental, e sim por situações culturais ou contingentes. Nestas situações, poderão ser valorizados aqueles sinais de amor de que, de algum modo, refletem o amor de Deus”.


No capítulo sobre o amor no matrimônio, Francisco fala do “erotismo saudável que, se bem está unido a uma busca do prazer, supõe a admiração e, por isso, pode humanizar os impulsos”.


Quando há violência, “a separação é inevitável”. “Às vezes, pode chegar inclusive a ser moralmente necessária, quando precisamente se trata de subtrair do cônjuge mais fraco, ou dos filhos pequenos, as feridas mais graves causadas pela prepotência e violência, o desalento e a exploração, a distância e a indiferença”.


“Às pessoas divorciadas que vivem em nova união, é importante fazê-las sentir que são parte da Igreja, que não estão excomungadas, e não são tratadas como tal, porque sempre integram a comunhão eclesial”.


“Estas situações exigem um atento discernimento e um acompanhamento com grande respeito, evitando qualquer linguagem e atitude que as faça se sentir discriminadas, e promovam sua participação na vida da comunidade”.


“Não existem receitas simples”.


“Não existe uma normativa geral de tipo canônica aplicável a todos os casos”.


“Desejamos antes de tudo reiterar que qualquer pessoa, independente de sua tendência sexual, deve ser respeitada em sua dignidade e acolhida com respeito, procurando evitar ‘qualquer sinal de discriminação injusta’ e, particularmente, qualquer forma de agressão e violência”.


“Não existe nenhum fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, nem mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família”.


“É inaceitável que as Igrejas sofram pressões nessa matéria e que os organismos internacionais condicionem a ajuda financeira aos países pobres à introdução de leis que instituam o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo”.




AFP




Trechos do documento do papa sobre a família

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