23/05/2016

OMS ajuda a tratar sequelas da mutilação genital

Mais de três milhões de mulheres e meninas são sujeitas, a cada ano, à prática da mutilação genital, um problema sanitário que ainda persiste em pelo menos 30 países da África e da Ásia


A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou esta semana, pela primeira vez, uma série de recomendações destinadas aos profissionais de saúde, para fazerem frente às sequelas provocadas pela mutilação genital feminina, um problema que afeta mais de 200 milhões de mulheres e meninas em todo o mundo. Estima-se, que por ano, três milhões de mulheres sejam sujeitas a esta prática.


Entre os vários conselhos, é explicada a técnica da `desinfibulação´, para tratar e evitar complicações obstétricas e prevenir problemas urinários. Com este procedimento, no fundo, pretende-se reverter os efeitos da infibulação, que consiste na mutilação do clitóris, seguida do fecho da vagina através de sutura.


São dadas também indicações ao nível do apoio psicológico, aconselhamento sobre disfunção sexual feminina, e dos tratamentos existentes para que as vítimas possam melhorar a sua qualidade de vida. Os esforços internacionais para pôr fim à mutilação genital feminina têm vindo a intensificar-se nas últimas décadas, e, em 2010, a OMS deu a conhecer uma estratégia global para prevenir a ablação, dirigida aos profissionais de saúde.


Fátima Missionária



OMS ajuda a tratar sequelas da mutilação genital

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