Por ocasião do Bicentenário da nação uruguaia, o presidente da Conferência Episcopal Uruguaia (CEU), Dom Carlos Collazzo; o Secretário-Geral da CEU, Dom Heriberto Bodeant; e o Arcebispo de Montevidéu, Dom Nicolás Cotugno apresentaram nos últimos dias a Carta Pastoral “Nossa Pátria: gratidão e esperança”. A carta abrange várias temáticas, mas dedica atenção especial aos temas da família, da vida e da educação.
Sobre a família, “base da identidade da nação”, a Carta Pastoral expõe questões que envolvem o matrimônio e o divórcio; a espiritualidade da vida familiar e a vigência dos valores evangélicos. O documento propõe também dar validez civil ao matrimônio religioso como ocorre em legislações de outros países.
Em relação à vida, os bispos expressam preocupação pelos “contínuos intentos de legalizar o aborto”, e expressam que a defesa da vida se fundamenta numa evidência científica que reconhece o início da vida humana no momento da fecundação.
Após destacar a presença da Igreja no campo da educação em toda a história da nação uruguaia, a Carta Pastoral ressalta o direito que os pais devem ter de escolher a orientação de seus filhos em matéria de ensino. Os bispos propõem que se abra o sistema educativo a uma maior pluralidade e a uma gestão que envolva tanto a iniciativa privada como a estatal.
Concluindo, a Igreja uruguaia anima toda a comunidade católica do país a conviver em unidade, por meio do respeito mútuo e de um confronto saudável, “trabalhando com retidão em favor do bem comum dos uruguaios”.
Fonte: CatolicaNet
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