30/12/2011

Confiança é essencial na solidariedade

«A confiança em Deus está ligada a um combate interior; ela não existe por si mesma. Não será então tempo agora de refazer a pergunta de uma nova forma: o que significa acreditar em Deus? A comunhão que ele nos concede viver durante estes dias leva-nos a fazer esta pergunta», questiona o irmão Alois. Esta questão será aprofundada no terceiro dia do encontro, hoje, 30 de Dezembro.

«Em Jesus, Deus vem ter connosco. Ele procura estar próximo de cada ser humano. Gostaria tanto que todos nós sentíssemos esta proximidade, de uma maneira renovada, durante estes dias», apela. «Mas como? Será que não devemos antes reconhecer que não sentimos nada, ou muito pouco, a presença de Deus? Sim. Isso é verdade para muitos de nós; ou é verdade nalguns períodos da nossa vida», constata.

Deus apela à nossa capacidade, mesmo que ela seja muito pequena, de ter confiança. «Concretamente, isso pode querer dizer que há momentos em que colocamos as nossas preocupações em segundo plano, para criar como que um espaço interior onde Deus pode entrar», afirma o irmão Alois na sua meditação. Todos podemos exprimir o nosso amor por Deus – garante – mesmo que não seja com «sentimentos elevados ou pensamentos extraordinários».

Nas relações com os outros deixemos que elas sejam determinadas pelo amor de Deus e não pelo medo ou defesa, apela. «A confiança que Deus coloca em nós como que irradia bondade para os que nos são confiados, torna-se fonte de uma vida em solidariedade com os outros». A solidariedade não pode acabar «à nossa porta», defende, lembrando a acção solidária que a comunidade e os jovens realizam a favor da Coreia do Norte.

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