30/12/2011

Trabalho infantil continua a ser um problema

Cerca de 215 milhões de crianças trabalham no mundo. Mais de metade, 115 milhões, fazem-no em condições perigosas quer para a sua saúde física ou psicológica, segurança ou crescimento. São informações resultantes da VIII Fase do Programa SCREAM (Defesa dos Direitos das Crianças através da Educação, das Artes e dos Meios de Comunicação), apresentada pela Organização Internacional do Trabalho, na Espanha.

Segundo a agência Fides, o programa lançado em 2003 visa consciencializar os estudantes, professores e cidadãos para as piores formas de trabalho infantil. Várias acções de sensibilização foram organizadas, como por exemplo exposições fotográficas. Imagens retratam as condições de vida de crianças que trabalham e são exploradas em vários países da América Latina como El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua. Os menores trabalham no campo, em lixeiras, nas obras, em minas ou ainda como empregados domésticos.

Todos os anos, falecem 22 mil menores trabalhadores; muitos outros sofrem acidentes ou acabam por adoecer. A cada minuto, uma criança é vítima de um acidente, ou é afectado por algum problema de saúde ou trauma psicológico por causa do trabalho. Em 2010, em Haia, a Conferência Mundial sobre o Trabalho Infantil reiterou a necessidade de avançar no combate das piores formas de trabalho infantil, até 2016.

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