Hugo Chávez foi o primeiro chefe de Estado a contactá-la.
Presidentes do Brasil, Chile e Colômbia também falaram com ela.
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A presidente argentina, Cristina Kirchner, agradeceu nesta quarta-feira (28) o apoio recebido pelos demais países latino-americanos e dentro de seu país após o anúncio de que sofre de um câncer de tireoide, e afirmou que seguirá trabalhando com "o maior dos compromissos".
"Vou continuar trabalhando com o maior dos compromissos e quero agradecer tudo o que possam fazer pela Argentina, por ela é a única coisa que peço", disse Kirchner em uma cerimônia com governadores na Casa Rosada, na primeira aparição pública após o anúncio, na terça-feira, de que sofre com um câncer de tireoide sem metástase, razão pela qual será operada em 4 de janeiro.
Ainda de luto, mais de um ano após a morte de seu marido e antecessor Néstor Kirchner, Cristina disse que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi o primeiro chefe de Estado a contactá-la quando a notícia da doença foi divulgada.
Posteriormente, acrescentou, ela falou com Sebastián Piñera (Chile), com a presidente brasileira, Dilma Roussef, e com Juan Manuel Santos (Colômbia).
"Imaginem que o primeiro que me telefonou foi Hugo Chávez. Disse a ele: 'Você e seu congresso superaram o câncer: vou brigar pela presidência honorária para você e para todos", disse Kirchner, ao se referir aos presidentes da região que tiveram ou têm a doença, como o presidente venezuelano, Dilma Rousseff e Fernando Lugo (Paraguai).
Cristina Kirchner, de 58 anos, será operada na quarta-feira em uma clínica privada da cidade de Pilar (50 km ao norte) e permanecerá de licença até o dia 24 de janeiro.
A operação, que, segundo os especialistas, tem um prognóstico muito bom, será realizada menos de um mês após a presidente ter assumido seu segundo mandato até 2015.
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