Categoria reivindica reajuste salarial e anistia para voltar a trabalhar.
Mais de mil soldados já aderiram à paralisação.
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Iniciada no início da noite da última quinta-feira (29), a paralisação dos policiais militares e bombeiros do Ceará completou na manhã deste domingo (1º) mais de 60 horas. O presidente da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMCE), cabo Flávio Sabino, afirmou que a paralisação termina a partir do momento que o governo do estado atender a nova proposta da categoria: reajuste salarial de 80% até o fim de 2015 e a anistia dos policiais. Inicialmente, a categoria reivindicava, além do reajuste e a anistia, escala de 40 horas semanais e promoções. O Comando da Polícia Militar do Ceará foi procurado pelo G1 para comentar a nova proposta da categoria, mas ele não atendeu aos telefonemas.
"Acredito que estamos muito perto de um desfecho final", afirmou Sabino, que garante que mais de mil policiais já aderiram à paralisação. Esse número representa cerca de 7% do contingente da PM no Ceará, que conta com mais de 14 mil policiais. Os demais homens da PM seguem realizando atendimento à população normalmente.
Na última sexta-feira (30) uma reunião entre o comando da Polícia Militar do Ceará e policiais que paralisaram as atividades terminou sem acordo. Ficou agendado para segunda-feira (2), uma nova reunião entre o comando da PM e os policiais e bombeiros paralisados. A categoria avaliou como "negativa" a reunião. "O que o governo prometeu foi uma reunião para segunda-feira. Mas poderia ter sido positiva no sentido da aceitar alguma coisa das reivindicações", disse o deputado estadual capitão Wagner, que representou os policiais.
Situação de emergênciaO governador Cid Gomes (PSB) decretou situação emergência no Ceará no último sábado (31), por conta da paralisação dos policiais militares e bombeiros, segundo assessoria informou por meio de nota. De acordo com a assessoria, a medida foi tomada para atender a possíveis casos emergenciais e garantir a tranquilidade do cidadão.
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