12/03/2012

Fazendo o bem a cada boa notícia


 O bom negócio é esse: fazer o bem! E a semana começou muito bem, diga-se de passagem. Na sua clipagem semanal de “boas notícias”, a Agência da Boa Notícia (ABN) topou com uma iniciativa que vale o registro aqui. Ainda virtual, mas cheia de boas intenções reais, a Revista Fazer o Bem (http://revistafazerobem.com.br/) traz uma perspectiva importante para a cultura de paz na comunicação, na defesa de uma agenda positiva, longe de pautas marcadas pelo ódio.
Em sua descrição, ela diz: “Fazer o Bem não vem defender um nicho social específico, mas uma vida pautada no respeito ao próximo e à natureza, apresentando-se como um canal de acesso a informações sobre instituições e ações sociais voltadas a ajudar aos que mais precisam, sejam crianças, adultos, idosos, animais ou o meio ambiente”.
Inserida numa corrente multiplicadora da paz, a sociedade vai captando a essência de cada trabalho e iniciativas como essas. Então vamos caminhando, fazendo o bem a cada boa notícia dada e disseminada. Veja as boas novas da semana e, em seguida, compartilhe! Faça o bem!
Veja (Online) - Entre mudar o mundo e ganhar dinheiro, por que não optar pelos dois?
Fora de empresas tradicionais, mas também de ONGs, jovens adotam o modelo do empreendedorismo social.
Há cinco anos, quando se formava no curso de administração de empresas, Tiago Dalvi, então com 20 anos, topou com um dado que lhe chamou a atenção: o Brasil possuía de 8,5 milhões de artesãos. "Desse total, 2 milhões viviam em condição de extrema pobreza e sequer conseguiam vender o que produziam", constatou o jovem. Onde muitos viam apenas um drama social, Tiago enxergou uma oportunidade de negócio. Assim, nasceu a Solidarium.
A empresa funciona como uma ponte entre 1.600 artesãos de 12 estados brasileiros e grandes redes varejistas como o hipermercado Wal-Mart e as lojas de móveis e decoração Tok Stok. Dessa forma, tudo o que sai das mãos dos artesãos chega às prateleiras dos grandes centros e, portanto, às mãos dos consumidores. O trabalho de Tiago vem ajudando a minimizar a pobreza, mas não se trata de altruísmo: a Solidarium deve faturar 1 milhão de reais em 2012.
Tiago faz parte de uma nova geração de empreendedores. Instatisfeitos tanto com o modelo de negócios que só visa o lucro quanto com as ONGs que não garantem a própria sobrevivência, eles criam modelos híbridos para integrar geração de lucro e dividendos sociais. São os chamados negócios sociais ou inclusivos. "Entre mudar o mundo e ganhar dinheiro, os jovens estão optando pelos dois", afirma Débora Basso, coordenadora de formação da Artemísia, organização pioneira no fomento a esse tipo de empreendedorismo no Brasil.
Negócios sociais, como o de Tiago, têm como missão principal mitigar um problema específico, mas, ao contrário das tradicionais organizações não-governamentais, não sobrevivem de doações – eles pretendem ser sustentáveis e gerar (bastante) lucro.
Isto É (Online) - Como não perder o controleA ciência revela o que se deve fazer para aumentar a força de vontade e a capacidade de autocontrole diante das tentações.
Uma simples recordação de nossa vida cotidiana dá a dimensão do tamanho da batalha para mantermos nossas metas e vencer as tentações. Como conservar a perseverança e acordar mais cedo todos os dias para arranjar tempo para o exercício, se o cansaço paralisa? De que maneira encontrar forças para dizer não ao doce tentador que aparece na hora da sobremesa ou para ficar longe do shopping – e salvar o cartão de crédito – quando o dia foi pesado e a alma implora por um presentinho? É possível recusar o encontro com a colega atraente do escritório ao se pensar que a namorada pode vir a saber e isso virar um grande problema? Em um mundo no qual as compensações por um dia a dia massacrante podem ser abundantes, fica mesmo difícil resistir a elas.
O resultado é conhecido: uma sociedade cada vez mais obesa e dependente de remédios que aplaquem a ansiedade e a depressão. Em busca de saídas eficazes para essa encruzilhada, a ciência começa a voltar seu olhar para dois fatores decisivos nessa questão: autocontrole e força de vontade. O primeiro é basicamente o poder de impedir a manifestação de comportamentos prejudiciais e de encontrar métodos que nos levem a alcançar os objetivos. O segundo é o que nos faz persistir e ir adiante na decisão de resistir por um bem maior. Mas o que é preciso fazer para tornar esses dois atributos algo disponível e durável nas nossas vidas?
As respostas que estão emergindo da comunidade científica desvendam um panorama fascinante. Indicam que essas duas habilidades têm raízes na história da evolução humana, na genética, no ambiente – enfim, são componentes da personalidade de cada um muito mais complexos e sujeitos a influências do que se imaginava. Não é simplesmente uma questão de ter ou não força de vontade e autocontrole. Há mais peças nesse jogo. A primeira conclusão importante a esse respeito vem das pesquisas sobre o comportamento do cérebro quando exposto a situações nas quais é obrigado a colocar em ação o poder de autocontrole.
Nessas circunstâncias, o que ocorre é uma batalha entre os centros responsáveis pelo processamento dos desejos e do impulso – localizados no sistema límbico – e os que colocam em prática a razão, abrigados no córtex pré-frontal. Um lado pressiona pela recompensa. O outro, pela ponderação sobre a oportunidade e os benefícios reais que o prêmio trará.
Vista assim, essa disputa pode parecer apenas mais uma tarefa do cérebro, entre os milhares que realiza. Porém, ela simboliza um ponto-chave da nossa evolução. As áreas relacionadas aos desejos, ao prazer, foram as primeiras a se desenvolver, até porque se tratava de uma questão de sobrevivência. Nos primórdios da nossa história, comer, dormir, fazer sexo, conquistar um terreno só seu eram fundamentais para viver mais e aumentar a prole – e o cérebro acabou encontrando um caminho para tornar isso tudo um grande prazer.
G1 - De gari a universitária em MS, Walkíria já pensa em mestrado e doutoradoWalkíria Benites trabalhou como gari enquanto fazia cursinho pré-vestibular. Ela passou em 29º lugar para faculdade de Biologia, em Dourados.
Sábado (10) foi o último dia como gari para Walkíria Aparecida Benites, de 36 anos. Ela foi até a sede da empresa onde trabalhava no setor de limpeza urbana em Campo Grande para encerrar o contrato mantido por sete meses, e com isso dedicar-se exclusivamente à vida acadêmica. Walkíria começou a frequentar aulas no curso de Biologia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em Dourados, a 225 km de Campo Grande.
O supervisor da empresa, Zezito Sales de Amaral, disse que uma mistura de sentimentos tomou conta dos colegas de trabalho quando ela passou no vestibular. “Por um lado, ficamos um pouco tristes, pois perdemos uma de nossas melhores funcionárias. Mas, por outro, ficamos muito felizes em vê-la ir atrás de seu sonho, ela merece”, afirmou.
Antes de ser gari, Walkíria trabalhou como faxineira, diarista e babá para se manter. A mudança na vida de Walkíria começou há dois anos. Ela havia concluído o Ensino Médio 12 anos atrás e se sentiu instigada quando a sobrinha terminou o 2º grau. “Percebi que estava ficando para trás, já tinha perdido muito tempo e precisava voltar a estudar”, disse ao G1.
Walkíria matriculou-se no cursinho do Instituto Luther King, entidade que oferece cursos preparatórios gratuitos para vestibular e de informática básica. O fundador e presidente do instituto, Aleixo Paraguassu, disse que ela serviu de exemplo para professores e alunos. “Durante dois anos, ela teve 100% de presença, é uma pessoa humilde, com uma garra e uma força de vontade incríveis, tenho a maior admiração por essa mulher”, disse.
Após dois anos de estudo, o esforço foi recompensado. No dia 17 de janeiro deste ano, foi divulgado o resultado do vestibular da UFGD. Walkíria passou na primeira chamada, em 29º na colocação geral e 9º pela cota social, destinada a egressos do ensino público, sistema de reserva existente na universidade em Dourados. Foram oferecidas 60 vagas para o curso, com aulas em tempo integral.
Revista Fazer o Bem (Online) – Vakinha PermanenteA cada novo animal resgatado por abrigos e protetores independentes, surgem contas de medicamentos, consultas, cirurgias… Um grupo de amigos percebeu que, ao invés de pedir que uma só pessoa arque com os custos totais de um animal, é mais fácil que várias pessoas ajudem com um valor menor. A partir dessa ideia nasceu a Vakinha Permanente.
O projeto se baseia em um grupo de ajuda permanente. Cada um deposita, em média R$10,00 mensais e o dinheiro apurado é usado para ajudar o maior número possível de cães e gatos em situação de risco.
Quem encabeça essa iniciativa é a advogada Liana Mara, mas ela explica que tudo é decidido em conjunto: “Nas votações, decidimos tudo, desde a ordem dos animais que irão ser levados para tratamento, até a compra de um remédio”.
Hoje, a Vakinha Permanente já consegue arrecadar cerca de R$2500,00 por mês e tem uma organização de dar inveja a muita empresa privada. “Temos alguém que cuida da parte financeira, outro das adoções, uma assistente social que acompanha os animais nos novos lares, duas auditoras que revisam a prestação de contas, outra que atualiza o perfil, outra o blog e por aí seguimos”, diz Liana.

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