O Milan se atrapalhava com a movimentação do setor ofensivo catalão, que alternava de posicionamento. Seedorf também tinha dificuldades em acompanhar Xavi, assim como Ambrosini. Mas bastou uma jogada organizada para os rossoneros comprovarem o temor de Guardiola. Aos 32, Ibrahimovic deu ótima enfiada para Nocerino, livre na grande área, chutar rasteiro: 1 a 1.
A superioridade em campo já era evidente, mas não há como negar que o gol que àquela altura classificava os italianos deu novo gás aos donos da casa. Abbiati teve sua meta sufocada até o apito final e até fez um bom trabalho. Só não pôde com mais uma penalidade. Aos 39, Nesta puxou Busquets em cobrança de escanteio e viu Björn marcar a penalidade. Os italianos reclamaram, mas Messi nada teve a ver com isso. Dessa vez no canto esquerdo, o argentino anotou o seu segundo na partida, e 14º em toda a competição, igualando o recorde do brasileiro Mazzola, artilheiro na temporada 1962/63.
Iniesta amplia
Milan e Barcelona voltaram sem substituições para a etapa final. E o panorama não teria por que ser diferente. Dono da posse de bola, o time de Guardiola foi apenas colecionando mais finalizações. Aos três, em falta da entrada da área, Xavi fez Abbiati suspirar. Cinco minutos depois, porém, não houve jeito: Iniesta recebeu lançamento de Messi e deu um toque por cima para abrir uma confortável vantagem.
Precisando sair para o jogo, Allegri mexeu: pôs Aquilani e Alexandre Pato; Xavi, que não estava na melhor de suas condições, também deixou o gramado. E os visitantes encontraram espaço para suas oportunidades. Aos 16, Robinho roubou a bola de Piqué, avançou e concluiu para boa defesa de Valdés - o juiz, no entanto, deu um toque de mão do brasileiro. Do outro lado, a resposta veio da mesma moeda: Messi recebeu na meia-lua e entregou para Thiago Alcântara dentro da área. O brasileiro naturalizado espanhol chutou para fora.
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