Os missionários e as missionárias do Brasil brevemente terão uma nova casa para habitar. Situada no coração do Brasil, portão e cartão postal da Amazônia, Palmas, a mais jovem capital dos Estados brasileiros, se prepara para acolher, de braços abertos, e com um sorriso no canto da boca, todas as expressões e as forças missionárias, provenientes de todos os rincões deste imenso Brasil para participar, nos dia 12 a 15 de julho, do 3º Congresso Missionário Nacional. Congresso, sobretudo, missionário, como a própria palavra sugere, é um momento de encontro, de congraçamento e de confraternização.
Confira o site oficial do 3º Congresso Missionário Nacional
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O Brasil, infelizmente, tem pouca tradição de Congressos Missionários, diferentemente de outros países. Depois nos queixamos que a missão ainda patina, com relação a outros projetos, até mesmos aqueles de poucas envergaduras e incidências pastorais. Estamos nos preparando para sermos esta nova plataforma para este novo salto missionário: do coração do Brasil para o mundo, sem limites e sem fronteiras.
Criada nas pranchetas de arquitetos urbanistas, construída pelas mãos de trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil, após vinte dois anos de existência, com uma população beirando a faixa de 236 mil habitantes, Palmas precisa tirar proveito, no bem sentido, deste evento: ver seu nome inscrito no mapa da missão: precisa ser, urgentemente, redesenhada e reconstruída pelos pés, pelas mãos e pelos corações dos missionários e das missionárias; precisa ser repintada com as cores missionárias dos Continentes. Esta é a sua urgência pastoral-missionária: a última cidade planejada do século XX, precisa estar em estado permanente de missão.
Na minha parca visão profética, este Congresso tem tudo para dar certo. Não é preciso fazer muito esforço mental e nem queimar muitos neurônios para entender o seguinte: é difícil encontrar uma cidade no Brasil mais ideal e mais adequada para sediar este Congresso Missionário. Aqui o Brasil encontrará em cada quadra, em cada rotatória e em cada rosto estampados, o terreno fértil para a vivência do tema central deste Congresso: "... para um mundo secularizado e pluricultural". Secularidade e pluriculturalidade são as duas marcas registradas desta cidade. Os filhos legítimos de Palmas não tem mais que vinte anos de idade. Todas as suas forças pensantes, organizativas, governativas e gestoras não nasceram aqui. Foi pretendida ser a "capital evangélica do Brasil". A somatória destes elementos, e de muitos outros, fazem com que Palmas traga no seu DNA estas duas marcas. Agora queremos torná-la em a capital da missionária, a casa da missão do Brasil. Eis aí o desafio lançado.
Por isto, o mesmo Jesus que disse aos seus discípulos missionários de ontem, dirá aos missionários e as missionárias de hoje: "vão à Palmas, e lá me vereis".
Mas, atentem-se bem: Palmas se tornará a "casa teológica" da missão do Brasil e não "escatológica". A missão começa na terra, mas só termina no céu. E se lá não chegar, a culpa de quem é?
* Dom Pedro Brito Guimarães é arcebispo Metropolitano de Palmas - TO.
Fonte: Arquidiocese de Palmas - TO
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