Ativistas fazem jornada de protestos que vai até sábado na Alemanha.
Manifestantes protestam contra as medidas de austeridade anticrise.
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A polícia da Alemanha dispersou nesta sexta-feira (18) manifestantes anticapitalismo reunidos do lado de fora do arranha-céu de Frankfurt que é a sede do Goldman Sachs', na capital financeira da Alemanha.
O protesto faz parte de uma manifestação de quatro dias chamada "Blockupy", que vai até sábado, contra o capitalismo e as medidas de austeridade implantadas para combater a crise na zona do euro.
"Fome? Coma um banqueiro", dizia um cartaz dos manifestantes do lado de fora do edifício Messeturm, onde ficam os escritórios do Goldman Sachs. O escritório da Reuters em Frankfurt fica no mesmo prédio.
A polícia fechou a rua do lado de fora do Messeturm --uma via principal de Frankfurt-- e enviou policiais para o local. O número de policiais era muito maior que os cerca de 50 manifestantes, que foram detidos. Não houve violência.
A polícia informou que outros 40 manifestantes foram detidos em outros pontos de Frankfurt.
Os manifestantes acusam os governos de países europeus de causar sofrimento a seu povo com suas medidas de resposta à crise, que se intensificou depois de uma eleição inconclusiva na Grécia este mês que aumentou as incertezas sobre o futuro da zona do euro.
O protesto desta sexta aconteceu após uma discussão jurídica entre os manifestantes e as autoridades sobre a legalidade das manifestações. Um tribunal autorizou na segunda-feira a realização de protestos na quarta-feira e no sábado, mas apenas nessas dias.
Na quinta, a polícia prendeu 150 pessoas que desafiaram a proibição a protestos. Na quarta, manifestantes foram removidos pacificamente do lado de fora da sede do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt.
O BCE não informou sobre qualquer problema nesta sexta e os bancos comerciais, muitos dos quais com planos de contingência para lidar com os protestos, disseram que estavam operando normalmente.
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