MUNDO
Invasão
Texto Francisco Pedro | Foto DR | 29/07/2012 | 09:00
Várias famílias cristãs perderam dezenas de hectares de terrenos agrícolas para muçulmanos influentes no país. Organização de desenvolvimento acusa a polícia de ser cúmplice neste processo
IMAGEM
A apropriação de terras de terceiros começa a ser um hábito cada vez mais enraizado no Paquistão. Recentemente, poderosos fazendeiros e empresários muçulmanos tomaram posse de 40 hectares de terrenos agrícolas pertencentes a famílias cristãs, na região de Punjab, informou uma organização de promoção do desenvolvimento, citada pela agência Fides.
De acordo com o relato de algumas testemunhas, oito polícias do distrito de Kasur, província de Punjab, invadiram as terras dos cristãos, juntamente com homens armados ao serviço de ricos latifundiários muçulmanos, e agrediram as mulheres que desempenhavam tarefas agrícolas. «A polícia tirou-nos o véu de forma violenta e começou a bater», queixaram-se as vítimas aos responsáveis da organização.
Com a confusão criada na invasão, os agentes aproveitaram para registar algumas queixas contra os donos das terras. Os cristãos serão presos na sequência destes autos e as suas propriedades requisitadas pelos muçulmanos que orquestraram o plano. «Estas operações geralmente têm sucesso porque a impunidade é garantida», observam os ativistas.
De acordo com o relato de algumas testemunhas, oito polícias do distrito de Kasur, província de Punjab, invadiram as terras dos cristãos, juntamente com homens armados ao serviço de ricos latifundiários muçulmanos, e agrediram as mulheres que desempenhavam tarefas agrícolas. «A polícia tirou-nos o véu de forma violenta e começou a bater», queixaram-se as vítimas aos responsáveis da organização.
Com a confusão criada na invasão, os agentes aproveitaram para registar algumas queixas contra os donos das terras. Os cristãos serão presos na sequência destes autos e as suas propriedades requisitadas pelos muçulmanos que orquestraram o plano. «Estas operações geralmente têm sucesso porque a impunidade é garantida», observam os ativistas.
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