11/07/2012

Primeira santa brasileira foi celebrada pela Igreja

A Igreja celebrou nessa segunda-feira, 9, a festa de Santa Paulina, a primeira santa que viveu e trabalhou no Brasil. 

Italiana de nascimento, foi na pequena localidade de Vígolo, no município de Nova Trento, em Santa Catarina, que Madre Paulina iniciou seu trabalho. Nesta terra hoje está a herança da Santa, beatificada por João Paulo II em 1991, durante a visita do Beato a Florianópolis:

“Minha alegria no dia de hoje, queridos irmãos e irmãs de Florianópolis e de Santa Catarina, tem um motivo todo especial: a beatificação da Madre Paulina do Coração de Jesus Agonizante. Ela é, na verdade, uma representante bem legítima do povo catarinense. Como os pais e os avós de muitos dos que aqui estão, pertence ela a uma destas famílias que aqui chegaram no século passado e deram uma feição toda especial à terra catarinense. O cenário maravilhoso das lindas praias e ilhas do litoral, do vale do Itajaí, dos campos da região serrana, das imensas e férteis regiões do oeste, passou a ser habitado por um povo novo que hoje ainda conserva a herança das culturas, dos costumes e da língua de seus antepassados. Aos portugueses das ilhas dos Açores ou aos paulistas vindos dos campos de Piratininga ou de Curitiba, se uniram, há mais de cem anos, tantas famílias procedentes do norte da Itália, das montanhas do Tirol, de diversas regiões da Alemanha, de muitos outros lugares do planeta”.

A Coordenadora do Santuário de Madre Paulina, Irmã Maria Adelina da Cunha estava em Florianópolis em 18 de outubro de 1991. “O povo explodiu em alegria, com muitas palmas. Foi um momento inesquecível”, relembra a Irmã, que também veio ao Vaticano onze anos mais tarde.

Santa Paulina foi canonizada em 19 de maio de 2002, no Vaticano. João Paulo II, ao lembrar a vida e obra da primeira Santa do Brasil, disse: “A ação do Espírito se manifesta de modo especial também na vida e missão de Madre Paulina, inspirando-a a constituir, juntamente com um grupo de jovens amigas, uma casa de acolhida, pouco depois batizada pelo povo de ‘Hospitalzinho São Virgílio’, destinada à atenção material e espiritual de doentes e desamparados. Nasce assim, para atender os planos da Providência, a primeira Comunidade religiosa do sul do Brasil, denominada Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Foi neste Hospital, que o ser-para-os-outros constituiu o pano de fundo da vida de Madre Paulina. No serviço aos pobres e aos doentes, ela tornara-se manifestação do Espírito Santo, ‘consolador perfeito; doce hóspede da alma; suavíssimo refrigério’”.

Após o reconhecimento dos milagres que transformaram Madre Paulina em Santa, sua missão continua. Tanto que o Santuário a cada ano que passa se torna referência para os romeiros. “Hoje o Santuário de Santa Paulina já é considerado o segundo maior, em mais movimento, atrás apenas de Aparecida”, revela Irmã Maria Adelina.

Para informações sobre o Santuário de Santa Paulina, acesse www.santuariosantapaulina.org.br


Fonte: Canção Nova

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