À conversa com FÁTIMA MISSIONÁRIA online, Júlio admite que sente “um friozinho na barriga”, mas adverte que o povo da sua cidade natal, que anda muito entusiasmado com a preparação da festa, está “ainda mais ansioso que eu!”. Afinal, acrescenta: “Há 15 anos que não há uma ordenação nesta cidade e eles só esperam o dia acontecer”.
A preparação tem sido intensa e a equipa de animadores missionários é grande: 11 missionários no total entre padres, irmãs e leigas. Durante a semana de animação missionária prévia à ordenação têm visitado os colégios, as comunidades, os doentes, os grupos de jovens. Toda a cidade se empenhou. Cada uma das 24 comunidades da paróquia está a fazer o tríduo de preparação para a ordenação. Gerou-se um ambiente tal que “para mim está sendo um autêntico tempo de graça”, desabafa Júlio. E acrescenta: “Vive-se um ambiente muito bonito! A semana está intensa. O povo está animado.”
Ao regressar a casa depois de ano e meio de experiência “noutro país e noutra realidade” – região Colômbia-Equador – onde realizou o estágio pastoral, fez os votos perpétuos e foi ordenado diácono”. E conclui: “Estou-me sentindo muito bem”.
Esperam-se cerca de 100 visitas só da grande família Consolata vindos de cidades tão distantes como Santa Catarina, Curitiba, São Paulo e, especialmente, da Paróquia Nossa Senhora Consolata do Rio de Janeiro, onde Júlio foi acompanhado nos primeiros passos da sua vocação pelo então missionário português Albino Brás.
“A frase que escolhi «Aqui estou, Senhor, envia-me!» (Is 6,8), em cada dia que passa sinto-a cada vez mais forte e reflete claramente a minha convicção neste momento: Sinto-me pronto para a ordenação!”, afirma Júlio Caldeira. Elias James Manning, bispo da diocese de Valença (Rio de Janeiro), presidirá à cerimónia de ordenação.
Fátima Missionária
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