12/08/2012

O perigo de uma «geração perdida»



Texto Miguel Marujo | Foto Ana Paula | 12/08/2012 | 09:45
Num momento em que se vive uma crise económica que tem afectado particularmente os jovens, o secretário-geral da ONU apelou para a inclusão maior e mais significativa da juventude nos processos de decisão
IMAGEM
Ban Ki-moon deixou o alerta para o facto de podermos ter uma “geração perdida” se não se tomarem medidas urgentes. “Hoje, esta geração de jovens – a maior que o mundo jamais conheceu, da qual a grande maioria vive em países em desenvolvimento – tem um potencial sem precedentes para fazer avançar o bem-estar de toda a família humana”, disse Ki-moon numa mensagem para assinalar este domingo, Dia Internacional da Juventude.

“A crise económica mundial atingiu de forma dura a juventude. Muitos estão compreensivelmente desanimados pelas desigualdades crescentes. Um grande número de jovens não tem perspetivas imediatas e está privado de direitos a partir dos processos políticos, sociais em desenvolvimento nos seus países”, acrescentou Ki-moon. “Sem medidas urgentes, corremos o risco de criar uma ‘geração perdida’, de talento e sonhos desperdiçados.”

Na sequência de uma recomendação da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis ​​pela Juventude, realizada em 1988 em Lisboa, a Assembleia Geral da ONU declarou um ano depois o dia 12 de agosto como da Juventude. O tema do Dia deste ano é “Construindo um Mundo Melhor: Parcerias com a Juventude”, destinado a desenvolver e a comprometer-se em parcerias com e para a juventude.

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