Telas perdidas em incêndio serão homenageadas em exposição
O incêndio que destruiu parte da cobertura do marchand e colecionador de artes Jean Boghici, em Copacabana, na noite de segunda-feira, causa perdas irreparáveis à arte brasileira. Pelo menos duas telas de valor inestimável, “Samba”, de Di Cavalcanti, e “A Floresta”, de Guignard, foram consumidas pelas chamas.
As duas obras estavam incluídas na exposição “O Colecionador”, que fará parte da inauguração do Museu de Arte do Rio (MAR), prevista para o dia 15 de novembro. É a primeira vez que um grande conjunto de peças da coleção de Boghici, uma das mais importantes do país, será exposta ao público. Todas as obras da coleção haviam sido registradas e catalogadas no último ano, o que possibilitará uma homenagem às telas perdidas na exposição do MAR.
Diz o jornalista Leonel Kaz, organizador da exposição e responsável pela catalogação das obras: “A perda de quadros que deveriam ser vistos por todos é irreparável. Fica o registro, mas nada substitui a possibilidade de ficar diante de uma tela como essas, de corpo presente”.
Por Paula Neiva
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