MUNDO
Contraste: existe 1,5 mil milhões de pessoas com excesso de peso
Alimentos esbanjados davam para 500 milhões
Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 25/10/2012 | 17:25
Nações Unidas pediram esta quinta-feira à comunidade internacional e a todos os intervenientes do sistema alimentar que se unam definitivamente para erradicar a fome no mundo
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O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, lançou esta quinta-feira, 25 de outubro, um apelo a todos os que estão ligados ao setor da alimentação para se unirem na erradicação da fome «durante as nossas vidas». Um terço dos alimentos produzidos no mundo é perdido ou desperdiçado todos os anos e isso daria para alimentar 500 milhões de pessoas, sem colocar pressão adicional sobre os recursos naturais, sublinhou o responsável.
Convidado a discursar na abertura da conferência bianual Terra Madre, realizada em Turim, Itália, Graziano da Silva disse ser urgente eliminar as perdas e desperdícios de bens alimentares, para se alcançar o fim da fome. «Não faria sentido mudarmos a forma como produzimos os nossos alimentos, se continuarmos a consumir da mesma maneira», afirmou o responsável, frisando que está na hora de dar «o próximo grande passo» na luta contra a subnutrição.
O diretor-geral da FAO recordou que a organização que dirige aceitou o desafio do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para erradicar a fome durante as nossas vidas e desafiou os participantes na conferência a fazerem o mesmo. «Vamos fazer dele o nosso desafio Fome Zero», apelou. Apontando «a tendência para o consumo excessivo em países de rendimentos médios e altos» como uma das causas do desperdício alimentar, Graziano da Silva lembrou que, como resultado, existem cerca de 1,5 mil milhões de pessoas com excesso de peso em contraste com os 868 milhões de desnutridos.
Convidado a discursar na abertura da conferência bianual Terra Madre, realizada em Turim, Itália, Graziano da Silva disse ser urgente eliminar as perdas e desperdícios de bens alimentares, para se alcançar o fim da fome. «Não faria sentido mudarmos a forma como produzimos os nossos alimentos, se continuarmos a consumir da mesma maneira», afirmou o responsável, frisando que está na hora de dar «o próximo grande passo» na luta contra a subnutrição.
O diretor-geral da FAO recordou que a organização que dirige aceitou o desafio do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para erradicar a fome durante as nossas vidas e desafiou os participantes na conferência a fazerem o mesmo. «Vamos fazer dele o nosso desafio Fome Zero», apelou. Apontando «a tendência para o consumo excessivo em países de rendimentos médios e altos» como uma das causas do desperdício alimentar, Graziano da Silva lembrou que, como resultado, existem cerca de 1,5 mil milhões de pessoas com excesso de peso em contraste com os 868 milhões de desnutridos.
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