20/11/2012

Brasil? Regida pelo fundamentalismo?


Frei Betto
Movimentos Sociais escritor e consultor
Adital
Não é algo que me incomoda: a política confessionalisation. Na eleição de Dilma tema religioso foi mais dominante do que programas de governo. E o governador do estado de capital, pastores e bispos foram travadas, e do padre Marcelo Rossi tornou-se um ícone político.

A modernidade separou Igreja e Estado. Agora o Estado é laico. Portanto, não pode ser governado por uma crença religiosa particular. Embora todos têm o direito de espalhar a sua mensagem e promover manifestações públicas, respeitando que não acredita ou pensar diferente.

O Estado deve servir a todos os cidadãos, crentes e não crentes, sem ser manipulado pela igreja tal ou denominação religiosa.

O Ocidente passado prova que o poder religioso e poder político de mistura é reforçada fundamentalismo e, em suas águas turvas, cultivar preconceito, discriminação e até mesmo a exclusão (Inquisição, "heresias" ...). Ainda hoje, no Oriente Médio A preponderância de doutrina religiosa em certos países produzir políticas obscurantistas.

Eu tenho medo de que o Brasil está se formando no ovo da serpente. Certas denominações religiosas registrar seus pastores a cargos eletivos; blocos religiosos constituem grupos legislativos, são mobilizados os fiéis de acordo com o esquema da luta do bem contra o mal, as igrejas se identificam com partidos, vastos espaços são ocupados pelo MCS proselitismo religioso.

Não pode ser algo perigoso incubação? Não importa a luta de classes nem os seus contornos ideológicos. Não importa a fidelidade programa do partido. Crença de importação, a lealdade a uma doutrina ou líderes religiosos, o "voluntariado" para a fé que move corações e mentes.

O que seria um Congresso Nacional que foi dominado pelos legisladores para aprovar a legislação não, o benefício de toda a população, mas para enquadrar todos eles sob a tela de uma doutrina religiosa, ou não fé nesta doutrina?

Sabemos que nenhuma lei pode obrigar um cidadão a adotar tal princípio religioso. Mas a lei pode obrigá-lo a passar por um procedimento que vai contra a razão e a ciência, e só faz sentido à luz de um princípio religioso, como proibição de transfusão de sangue ou o uso de preservativos.

Não se engane: a história não é um movimento linear. Às vezes volta. E o que foi que mais uma vez pode ser, se não a prevalecer-concepção de que o amor não conhece barreiras e "tudo suporta", como o apóstolo Paulo deve sempre prevalecer sobre a fé.


[Frei Betto é escritor, autor de "Conversa sobre a fé ea ciência", juntamente com Marcelo Gleiser, entre outros livros. www.freibetto.org/ - twitter:. @ freibetto 
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Tradução JLBurguet]

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