27/11/2012

"É melhor morrer do que estar na cadeia"


Frei Betto
Movimentos Sociais escritor e consultor
Adital
O título deste artigo declaração do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou em 13 de novembro. O ministro sabe o que diz. O Brasil tem a população carcerária quarta maior do mundo, atrás apenas os EUA, China e Rússia.
Hoje nossas prisões são o lar de 515 mil pessoas na prisão 1,312 unidades com capacidade de 306,500 detidos casa. Se o sistema judicial brasileiro foi mais lento e menos humanitária, 36.000 presos já foram libertados ou benefício das penalidades de resgate.
Lei de Execução Penal prevê cada preso de seis metros quadrados de espaço na cela. No entanto, ele atua nas centímetros mais 70 e 1 m quadrados. Daí as freqüentes rebeliões.
O Brasil não é uma política prisão e muito menos a reintegração social dos presos. Alegação de violência urbana enfrentou muitos, ingenuamente, por mais prisões. Pressionado pelo clamor público, tanto o governo federal e estadual, investir nas prisões do que deve atribuir às escolas.
Nossas prisões são queijo suíço real com muitos buracos. De dentro das células os criminosos usam para extorquir célula desavisados ​​(bateu o sequestro de parentes) e um crime organizado. Obter alta de cocaína, maconha, crack, e receber bebidas alcoólicas.
Será que a solução privatizar prisões? Sim, para enriquecer empresários. Este sistema já foi adotado nos estados dos EUA de Pernambuco, Amazonas, Bahia, Ceará e Santa Catarina Espírito Santo. A empresa que detém as acusações prisões estaduais que você gasta, em média, com cada detento: EUA $ 700 e nos EUA US $ 400 por cabeça. Um total de EUA $ 1.400 por preso. Mas quanto mais tempo ele permanece o prisioneiro lá, o lucro mais. Sem ter qualquer preocupação para a sua reintegração social.
Nossas unidades estão em ruínas e abandonada prisão. De acordo com a LOA (Lei Anual de Investimento), deve ter recebido do governo federal este ano, EUA $ 250 milhões. No entanto, só lhes deu um pouco mais de um milhão de dólares, ou menos de 1% do previsto.
Somente o super-exploração das prisões não Piauí. Nos restantes prisioneiros são confinados em espaços apertados, promíscuo, sem acesso à esportivo, artístico, educacional e profissional.
O que você pode fazer com uma tal falta de vagas em nossas unidades prisionais? Para adotar a pena de morte? ? Multiplique o número de prisões?
Eu estava na prisão de quatro anos (1969-1973). Dois deles entre os presos comuns de São Paulo: na Penitenciária do Estado, Carandiru e Penitenciária de Segurança Máxima Presidente Venceslau. Neste último, que foi mais de um ano, foi possível recuperar alguns detidos pelos grupos bíblicos, teatro, desenho e pintura e, acima de tudo, pela instalação de um curso de ensino médio suplementar, que envolveu 80 os 400 detentos.
Nos dois anos em que trabalhou no Palácio do Planalto (2003-2004) tentou destacar a urgência de uma reforma no nosso sistema prisional, mas sem sucesso.
Delegações e centros de detenção juvenis funcionar como ensinamento fundamental do crime. Os presídios e educação. E as prisões, como o ensino superior.
Como pode o estado não fizer algo tão simples como manter fora telefones na cadeia? Alguém acontecer a célula fica escondido pelo controle do aeroporto? Isso realmente merece ser seguido nos Estados Unidos: os presos usam cabines de telefone para se comunicar com suas famílias e todas as chamadas são respondidas.
Nossos polícia geralmente não estão preparados, na medida em que considerar os direitos humanos como coisas criminais, alguns carcereiros dificilmente resistir à corrupção e tratar o preso como um inimigo, não como reeducar, o sistema prisional não é concebido tendo em vista inserção do preso como cidadão na sociedade.
A solução é a educação, tanto dentro como fora das prisões. Como evitar o crime se 5,3 milhões de jovens brasileiros, com idades entre 18 e 25 anos, ou ir à escola ou ter um emprego?
Nossas prisões pode funcionar como escolas profissionais. Tipos de mecânica, informática, culinária e costura, juntamente com a aprendizagem de línguas ea prática de esportes e artes (teatro, música, literatura), certamente ajudar a vazias nossas prisões. O progresso nos estudos sobre o valor do resgate para punição.
Se o Estado ea sociedade não cuidar dos próprios prisioneiros estão tentando encontrar o que melhor atende-los: auto-organização no comando, rede entre carcereiros e informantes da polícia; ligações com gangues que operam em liberdade. E nós, como cidadãos, pagamos duas vezes: por manter um sistema quebrado e ser vítimas de ciclo recorrente de violência.

[Frei Betto é escritor, autor de, entre outros livros Www.freibetto.org /> twitter "Diário de Fernando Prisões na ditadura militar no Brasil.":.. @ Freibetto 
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Tradução JLBurguet].

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