
Na introdução, o diretor da Agência da UE para os Direitos Fundamentais lamenta, que apesar dos esforços dos Estados membros, os crimes de ódio - ataques verbais, físicos e homicídios provocados pelo racismo, xenofobia e intolerância para com a deficiência, a orientação sexual ou a identidade de gênero - não estejam a diminuir na União Europeia.
Segundo a agência Lusa, o inquérito intitulado «Tornar visível o crime de ódio na União Europeia: reconhecer os direitos das vítimas», resulta de entrevistas a 23.500 elementos de grupos minoritários, nos 27 Estados membros. E permite concluir que as minorias são mais frequentemente vítimas de furtos, agressões e ameaças do que a população maioritária.
Dos sete grupos estudados, os mais vitimizados são os cidadãos originários da África Subsaariana (33 por cento), seguidos de perto (32 por cento) pelos ciganos. Seguem-se os cidadãos da África do norte (26 por cento), da Europa Central de Leste (24 por cento), turcos (21 por cento) e russos (17 por cento). Relativamente a Portugal, o estudo revela que 11 por cento dos brasileiros e nove por cento dos cidadãos da África Subsaariana dizem ter sido vítimas de crime no país.
Fátima Missionária
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