MUNDO
África
Pobreza faz aumentar a prostituição
Texto Juliana Batista | Foto Lusa | 08/11/2012 | 08:34
O número de prostitutas de uma cidade de Madagáscar subiu de 17 para 29 mil em menos de 20 anos. Para este aumento contribui a situação de pobreza vivida no país e o afluxo de milhares de trabalhadores estrangeiros
IMAGEM
Em menos de duas décadas, o número de prostitutas registado na principal cidade portuária de Madagáscar, Toamasina, onde vivem cerca de 200 mil pessoas, subiu de 17 mil, em 1993, para 29 mil, em 2012, informa a agência Fides. Para agravar este fenómeno, além do estado de pobreza do país, contribui a proximidade com uma das maiores minas de níquel e cobalto do mundo.
A construção da mina e as recentes melhorias do porto da cidade levaram à afluência de milhares de trabalhadores estrangeiros. Consequentemente, o custo de vida aumentou e as atividades comerciais tradicionais entraram em colapso, impulsionando mais mulheres para a indústria do sexo. Num país onde, de acodo com as estimativas do governo, mais de três quartos da população vive atualmente com menos de um dólar por dia, calcula-se que uma mulher em cada sete é explorada sexualmente.
A construção da mina e as recentes melhorias do porto da cidade levaram à afluência de milhares de trabalhadores estrangeiros. Consequentemente, o custo de vida aumentou e as atividades comerciais tradicionais entraram em colapso, impulsionando mais mulheres para a indústria do sexo. Num país onde, de acodo com as estimativas do governo, mais de três quartos da população vive atualmente com menos de um dólar por dia, calcula-se que uma mulher em cada sete é explorada sexualmente.
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