18/12/2012

Falta de verbas trava combate à malária


MUNDO
Relatório da Organização Mundial de Saúde

Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 18/12/2012 | 08:19
Os fundos investidos o ano passado na luta contra a doença ficaram muito aquém do que era necessário. A desacelaração na distribuição de medicamentos pode comprometer o trabalho de anos
IMAGEM
O relatório anual sobre a malária divulgado segunda-feira, 17 de dezembro, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), conclui que a luta contra a doença sofreu uma quebra de investimento que pode por em causa os avanços alcançados nos últimos anos. Em 2011 o financiamento mundial chegou aos 2,3 mil milhões de dólares (cerca de 1,7 mil milhões de euros), mas este valor foi apenas metade do que seria necessário. 

Segundo os dados constantes no documento, o ano passado morreram 106.933 infetados em todo o mundo. A esmagadora maioria dos casos mortais (96,5 por cento) ocorreu em África. A República Democrática do Congo foi a nação mais afetada, seguida da Tanzânia e do Burkina Faso. 


A OMS identificou várias lacunas no financiamento da prevenção, diagnóstico e tratamento, que levaram à redução do número de redes mosquiteiras distribuídas, para menos de metade. O estudo resultou da análise a uma lista de 104 países endémicos em que Portugal não consta. A malária ou paludismo é causada por um parasita transmitido de um humano para outro por um mosquito.

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