10/12/2012

Família de benfeitores fascinada com trabalho dos missionários


MUNDO
México

Texto Francisco Pedro | Foto Ana Paula | 10/12/2012 | 07:30
Alexandro e Lilia Huerta cederam uma casa aos missionários da Consolata no México
Quando assumiu os destinos da empresa herdada pela família, Alexandro Huerta Leal teve receio de não conseguir levar o negócio por diante. Mas uma frase dita pelo pai, relacionada com a fé, ajudou-o a atingir o êxito empresarial e o equilíbrio espiritual
IMAGEM
Os especialistas em fogos urbanos e industriais podem arranjar mil e uma explicações para o sucedido, mas para Alexandro Huerta Leal, o que se passou em 2001 na sua fábrica em Guadalajara, no México, será sempre «um milagre». A unidade industrial, ligada ao fabrico de fibra de vidro, ficou reduzida a cinzas, após um fogo violento. O que tinha sido construído ao longo de várias gerações perdeu-se numa hora de inferno. Os tambores de resina saíram disparados como foguetes, a mais de 50 metros de altura. As altas temperaturas geradas pela combustão transformaram a cobertura do edifício numa amálgama de ferro. Inexplicavelmente, no meio dos destroços, sobrou uma peça intacta, sem um único sinal da fúria das labaredas. «Tudo se acabou, a fábrica ficou completamente destruída, mas a tela da Virgem de Guadalupe permaneceu na parede, como se nada tivesse acontecido. Foi um milagre», recordou Alexandro à FÁTIMA MISSIONÁRIA. 

Se já era um homem de fé, a partir daí, o empresário, de 59 anos, tornou-se num fervoroso devoto da padroeira da Cidade do México. A fábrica foi reconstruída e o quadro tornou-se um ícone para a família, para os empregados e para toda a comunidade. E Alexandro, conjuntamente com a mulher, Lilia Ramos Huerta, ganharam ainda mais vontade de devolver «a força e a ajuda de Deus», através do altruísmo. Foi neste contexto que se cruzaram com os missionários da Consolata e se prontificaram a ceder-lhes uma casa para que abrissem uma missão em Santo António Juanacaxtle, na arquidiocese de Guadalajara. 

O trabalho que os religiosos têm vindo a desenvolver está a deixá-los encantados. «Apresentaram uma nova ideia de viver o cristianismo. Porque, por norma, no México, a Igreja dedica-se às paróquias e aos sacramentos e poucas vezes se dedica às famílias. E agora, que os missionários da Consolata chegaram, eu vejo pessoas que não se confessavam há 30 anos a irem à Igreja, a confessarem-se e a comungarem», diz Lilia. «Estão a fazer um trabalho muito bonito. Fazem falta mais missionários como os da Consolata no mundo inteiro», acrescenta Alexandro Huerta Leal, exortando os empresários a terem “mais fé na Igreja e em Jesus Cristo”.

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