Texto Opinião | Darci Vilarinho | Foto DR | 25/12/2012 | 07:45
Foi há cerca de dois mil anos que o Verbo de Deus montou a sua tenda no meio de nós precisamente para nos ensinar a viver a vida do Céu. Trouxe como missão recompor a família humana à imagem da Santíssima Trindade. Unir todos os homens numa só família
IMAGEM
Trouxe-nos a boa notícia do amor eterno de Deus por cada um de nós. Ensinou-nos a criar relações novas à imagem do que se vive no Céu. Ensinou-nos a dialogar com o Pai através do Filho e em comunhão com o Espírito Santo, para sabermos discernir em cada momento a vontade de Deus. Ensinou-nos a dar a vida uns pelos outros. Implantou neste mundo um pedaço de Céu para que vivêssemos à sua imagem.
A nossa terra é uma orquestra, infelizmente tantas vezes desafinada, onde cada um toca para seu lado sem ouvir os sons do outro. Teimamos em seguir a nossa própria partitura sem prestar a devida atenção ao divino Maestro. Deveríamos lembrar-nos que para tocar bem sobre a terra temos que olhar a partitura que está no Céu. Só então seremos capazes de tocar aquela harmonia que desde sempre Deus sonhou para nós.
Bastaria tão pouco! Uma boa afinação quotidiana pelo diapasão da Palavra de Deus seria suficiente para tocarmos e cantarmos em harmonia. Diminuiriam as crises, porque o bem dos outros seria o meu próprio bem. As dificuldades dos outros seriam as minhas dificuldades. As guerras, as violências físicas e morais, os individualismos, os ódios e as vinganças são desafinações que depressa acabariam.
Neste Natal de 2012 podemos todos organizar uma orquestra diferente. Ao contemplarmos essa doce criança que revolucionou o mundo, vamos acolher o seu pedido de olhar mais para o alto, para podermos ler essa divina partitura que nos ensina a verdadeira melodia. E se calhar nem é preciso olhar para o alto. Podemos até descobrir o Céu dentro de nós, essa morada íntima que Deus escolheu.
Ou basta que cada um descubra em cada irmão um pedaço de Céu e leia momento a momento as notas que deve tocar. Oferecer um sorriso ou um perdão, lavar pratos ou cozinhar, prestar um serviço ou aliviar uma dor, resolver um problema ou partilhar uma alegria, esclarecer uma dúvida ou enxugar uma lágrima... São notas de uma partitura divina que bem combinadas fazem as delícias de Deus e dos homens. Como Cristo pediu. Assim na terra como no Céu.
É um modo diferente de ver o Natal. Diz-nos Bento XVI que «o nascimento de Cristo desafia-nos a reconsiderar as nossas prioridades e valores, o nosso modo de viver. E enquanto o Natal é sem dúvida um tempo de grande alegria, é também uma ocasião para uma reflexão profunda, aliás, um exame de consciência».
Também eu estou convencido de que o Natal passa pelas nosso agir de cada dia. Quando se ama no silêncio, quando se constrói a paz, quando sorrimos ou comunicamos, quando ajudamos alguém, quando sofremos com alguém, quando se é feliz com os outros, é Deus que nasce dentro e fora de nós.
Um SANTO NATAL!
A nossa terra é uma orquestra, infelizmente tantas vezes desafinada, onde cada um toca para seu lado sem ouvir os sons do outro. Teimamos em seguir a nossa própria partitura sem prestar a devida atenção ao divino Maestro. Deveríamos lembrar-nos que para tocar bem sobre a terra temos que olhar a partitura que está no Céu. Só então seremos capazes de tocar aquela harmonia que desde sempre Deus sonhou para nós.
Bastaria tão pouco! Uma boa afinação quotidiana pelo diapasão da Palavra de Deus seria suficiente para tocarmos e cantarmos em harmonia. Diminuiriam as crises, porque o bem dos outros seria o meu próprio bem. As dificuldades dos outros seriam as minhas dificuldades. As guerras, as violências físicas e morais, os individualismos, os ódios e as vinganças são desafinações que depressa acabariam.
Neste Natal de 2012 podemos todos organizar uma orquestra diferente. Ao contemplarmos essa doce criança que revolucionou o mundo, vamos acolher o seu pedido de olhar mais para o alto, para podermos ler essa divina partitura que nos ensina a verdadeira melodia. E se calhar nem é preciso olhar para o alto. Podemos até descobrir o Céu dentro de nós, essa morada íntima que Deus escolheu.
Ou basta que cada um descubra em cada irmão um pedaço de Céu e leia momento a momento as notas que deve tocar. Oferecer um sorriso ou um perdão, lavar pratos ou cozinhar, prestar um serviço ou aliviar uma dor, resolver um problema ou partilhar uma alegria, esclarecer uma dúvida ou enxugar uma lágrima... São notas de uma partitura divina que bem combinadas fazem as delícias de Deus e dos homens. Como Cristo pediu. Assim na terra como no Céu.
É um modo diferente de ver o Natal. Diz-nos Bento XVI que «o nascimento de Cristo desafia-nos a reconsiderar as nossas prioridades e valores, o nosso modo de viver. E enquanto o Natal é sem dúvida um tempo de grande alegria, é também uma ocasião para uma reflexão profunda, aliás, um exame de consciência».
Também eu estou convencido de que o Natal passa pelas nosso agir de cada dia. Quando se ama no silêncio, quando se constrói a paz, quando sorrimos ou comunicamos, quando ajudamos alguém, quando sofremos com alguém, quando se é feliz com os outros, é Deus que nasce dentro e fora de nós.
Um SANTO NATAL!
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