Quentin Tarantino, que acaba de lançar nos Estados Unidos o faroeste "Django Livre", disse que não que não admira um dos principais diretores do gênero, John Ford, que tem no currículo clássicos como "Rastros de Ódio" (1956) e "O Homem que Matou o Facínora" (1962).
"Um dos meus heróis do faroeste americano não é John Ford, obviamente", disse ele ao site TheRoot.com. "Para dizer o mínimo, eu o odeio".
O descontentamento vem, em parte, do fato de Ford ter aparecido no filme "O Nascimento de Uma Nação", um dos mais polêmicos já lançados, que retrata os membros da Klu Klux Klan como heróis.
A cena em que Ford aparece serviu, no entanto, de inspiração para que Tarantino escrevesse uma das cenas de sua sangrenta história de vingança de um escravo negro transformado em um caçador de recompensas no Estados Unidos.
De acordo com um artigo publicado pelo jornal "Los Angeles Times", em 2000, o filme de 1915 ajudou a reconstruir o movimento, que, no momento do lançamento do filme, já estava esquecido.
Tarantino explicou que em "O Nascimento de Uma Nação", Ford é obrigado a levantar a capa da Klu Klux Klan para enxergar melhor e em Django há uma cena semelhante.
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