10/01/2013

Derrame é cada vez mais comum em jovens; neurologista explica o motivo

Do UOL
Em São Paulo


@saúde: "Eu reaprendi a andar", diz jovem que sofreu AVC
A dentista Paula Luz, de 32 anos, conta como superou o AVC que sofreu aos 27 anos, oito meses antes da data de seu casamento.
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Para muita gente, derrame é algo que só acontece em pessoas mais velhas. Mas estudos mostram que o AVC (Acidente Vascular Cerebral) é cada mais frequente em indivíduos com menos de 40 anos. Para falar sobre o assunto, Jairo Bouer entrevistou o neurologista Eli Evaristo, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) no @saúde desta semana.
De acordo com o Datasus, o banco de dados do Ministério da Saúde, entre 1998 e 2007, houve um crescimento de 64% nas internações por AVC (Acidente Vascular Cerebral, popularmente chamado de derrame) entre homens de 15 a 34 anos, e de 41% entre mulheres na mesma faixa etária.
Para o neurologista, a primeira causa para o aumento é a melhora no diagnóstico. Mas colabora também o fato de que doenças como a hipertensão - um fator de risco importante para o AVC - tem acometido cada vez mais jovens. Alterações de hábito alimentar (consumo mais alto de sal), o sedentarismo e aumento da obesidade em jovens são alguns motivos para isso. Tabagismo, diabetes, doenças cardíacas e uso de drogas também são fatores que podem aumentar o risco de derrame.
A dentista Paula Luz sofreu um AVC aos 27 anos, oito meses antes de se casar. Ela estava prestando uma prova para entrar para a Marinha e, ao sair da piscina, sentiu uma forte dor em um lado da cabeça e tremores. O processo de reabilitação envolvia três sessões diárias de fisioterapia. Ela teve que reaprender a andar e hoje, após uma longa reabilitação, ela recuperou todos os movimentos.

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