A decisão de criar a Comissão Nacional da Verdade foi aprovada no 35º Congresso Nacional dos Jornalistas, ocorrido em Rio Branco (AC), em novembro passado. Compõem a Comissão os jornalistas Audálio Dantas (SP), Nilmário Miranda (MG), Rose Nogueira (SP), Carlos Alberto Caó (RJ) e Sérgio Murillo de Andrade (SC), que vai coordenar os trabalhos.
"O propósito é registrar não apenas os casos de jornalistas mortos e desaparecidos, mas também de todos os que foram comprovadamente perseguidos, ameaçados, cassados, indiciados em processos, condenados, exilados, presos e torturados", explica o diretor de Relações Institucionais da entidade, Sérgio Murillo de Andrade.
De acordo com a Fenaj, servirão de base para o levantamento, os documentos oficiais produzidos no período da ditadura militar pelos órgãos de informação e que estão sob a guarda do Arquivo Nacional. Ainda segundo Sérgio Murillo, também serão feitas pesquisas junto à Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e publicações da época, além de entrevistas com vítimas ou testemunhas.
Conforme o planejado, o levantamento nos estados deve acontecer até o dia 31 de março de 2013. Depois da sistematização e coleta de dados complementares, a ideia é editar uma publicação especial e encaminhar o resultado do trabalho à Comissão Nacional da Verdade do governo federal até agosto próximo.
A realização do Seminário Internacional Direitos Humanos conta com o apoio da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) e do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul. (Com informações da Fenaj)
Mais informações: Fenaj – (fones: 61 3244 0650 / 3244 0658)
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