FÁTIMA
Casal cria lar para desfavorecidos
Missão: dar uma família a quem precisa
Texto Francisco Pedro | Foto Ana Paula | 06/01/2013 | 08:15
Rafaela Trovato
Fabrizio e Rafaela Trovato deixaram os empregos para se transformarem em pai e mãe a tempo inteiro. Mas não educam apenas os seus filhos biológicos. Também cuidam de crianças e adolescentes carenciados ou marginalizados
IMAGEM
Ela era enfermeira, ele proprietário de um bar, em Itália. Em comum, tinham um sonho: constituir uma família numerosa. Casaram aos 30 anos, dispostos a formar uma prole que não coubesse numa só fotografia. Aos filhos naturais, começaram a juntar-se filhos adotivos, alguns deficientes profundos, e jovens desfavorecidos ou marginalizados que lhes batiam à porta, a conselho do pároco. Até que conheceram a Comunidade Papa João XXIII, que os levou a mudar de vida.
Rafaela despediu-se e Fabrizio desfez-se do estabelecimento. Assumiram a responsabilidade de uma das muitas «Casas Família» criadas pela associação em Itália e passaram a ser pais a tempo inteiro. Agora, aos 51 anos, aceitaram mais um desafio. Instalaram-se em Fátima, com três filhos naturais e dois adotados, numa moradia que pretende servir de lar a crianças desfavorecidas, marginalizadas ou dependentes.
«Se te metes com Jesus, algo deve mudar na tua vida. Nós não tínhamos nada para além da nossa família. Pusemo-la à disposição em Itália durante vários anos. Depois foi-nos proposto vir para Fátima trabalhar com esta realidade. É uma felicidade. Nós demos o nosso sim e agora deixamos que Deus faça o resto. Estamos certos que a Nossa Senhora não nos abandona, não nos deixa sozinhos», afirma a matriarca.
Antes de partir para Portugal, o casal vivia na zona de Génova, com 14 ‘filhos’. Cá, ainda não se sabe quantos se juntarão à família. O que se sabe é que quem chegar, será recebido como um verdadeiro filho. Se voltarem a ser muitos, tanto melhor. É uma experiência «belíssima» que todas as mães deviam experimentar. «Quanto mais se alarga a família, mais fácil se torna», adianta Rafaela.
Espalhadas por todo o mundo, as «Casas Família» da Comunidade Papa João XXIII funcionam com modalidades diferentes. Na de Fátima, o casal conta com a ajuda da associação, da Igreja e da comunidade local. «Confiamos na Providência o mais possível e aqui já começou a notar-se, com a oferta de comida e vestuário», conclui a ‘super-mãe’.
Rafaela despediu-se e Fabrizio desfez-se do estabelecimento. Assumiram a responsabilidade de uma das muitas «Casas Família» criadas pela associação em Itália e passaram a ser pais a tempo inteiro. Agora, aos 51 anos, aceitaram mais um desafio. Instalaram-se em Fátima, com três filhos naturais e dois adotados, numa moradia que pretende servir de lar a crianças desfavorecidas, marginalizadas ou dependentes.
«Se te metes com Jesus, algo deve mudar na tua vida. Nós não tínhamos nada para além da nossa família. Pusemo-la à disposição em Itália durante vários anos. Depois foi-nos proposto vir para Fátima trabalhar com esta realidade. É uma felicidade. Nós demos o nosso sim e agora deixamos que Deus faça o resto. Estamos certos que a Nossa Senhora não nos abandona, não nos deixa sozinhos», afirma a matriarca.
Antes de partir para Portugal, o casal vivia na zona de Génova, com 14 ‘filhos’. Cá, ainda não se sabe quantos se juntarão à família. O que se sabe é que quem chegar, será recebido como um verdadeiro filho. Se voltarem a ser muitos, tanto melhor. É uma experiência «belíssima» que todas as mães deviam experimentar. «Quanto mais se alarga a família, mais fácil se torna», adianta Rafaela.
Espalhadas por todo o mundo, as «Casas Família» da Comunidade Papa João XXIII funcionam com modalidades diferentes. Na de Fátima, o casal conta com a ajuda da associação, da Igreja e da comunidade local. «Confiamos na Providência o mais possível e aqui já começou a notar-se, com a oferta de comida e vestuário», conclui a ‘super-mãe’.
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