A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) completa 32 anos esta terça-feira, 15 de janeiro, mas Lino Maia, sacerdote e presidente da instituição, não encontra «motivos de festa» porque «os tempos são de muitas dificuldades a todos os níveis». No entanto, e numa época em que a crise se «entranha em todas as áreas da sociedade portuguesa», este não deixa de ser «um momento importante para a confederação que congrega a maioria das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) portuguesas, responsáveis por minimizarem os efeitos devastadores das políticas de austeridade», sublinha uma nota da confederação.
«Temos que enaltecer a função social solidária de todas as IPSS», que são «um exemplo da esperança e perseverança que não se vê noutros sectores da vida pública portuguesa», considera Lino Maia. Para este responsável, as IPSS, os dirigentes, os trabalhadores, os colaboradores, e os voluntários «são gente do melhor que a sociedade tem». A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, que «abraça no seu seio perto de três mil dessas instituições, orgulha-se do seu passado e acredita no futuro», acentua.
A CNIS vai organizar no próximo sábado, 19 de janeiro, no auditório do Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, um encontro onde vai ser feita «a apresentação do Protocolo de Cooperação de 2013-2014» e também uma «reflexão sobre acompanhamento e fiscalização» das instituições de solidariedade. No mesmo dia decorrerá uma reunião conjunta que vai contar com a presença de Marco António Costa, secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, e dos dirigentes das Uniões distritais e regionais das IPSS, federações e delegações da CNIS.
Fátima Missionária
Nenhum comentário :
Postar um comentário