Os documentos que agora começaram a ser disponibilizados em formato digital fazem parte dos arquivos do extinto Departamento Estatal de Ordem Pública de São Paulo (DEOPS), o principal aparelho de repressão da ditadura. Entre os vários interrogados pela então polícia política figuram o ex-Presidente e a sua sucessora, a atual Presidente Dilma Rousseff.
A digitalização dos arquivos está a ser feita há dois anos e só deverá ficar concluída em 2014. O governo destinou uma verba de 300 mil euros para este projeto, a cargo da Associação de Amigos do Arquivo Público. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, «além de dar conhecimento ao público, para fins históricos e de pesquisa, a abertura dos documentos também vai facilitar o trabalho de reparação da Comissão de Amnistia, uma vez que permitirá aos perseguidos políticos comprovarem parte das perseguições sofridas».
Fátima Missionária
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