07/04/2013

O Papa João Paulo II: Festa da Divina Misericórdia

O Papa João Paulo II, em maio de 2000, instituiu a Festa da Divina Misericórdia para toda a Igreja, decretando que o segundo domingo da Páscoa passasse a ser o Domingo da Divina Misericórdia. Precisamos fortalecer a nossa fé. Eis um bom exemplo.
Para se fortalecer é preciso que se faça exercício e se alimente bem, dizem os especialistas em saúde. Para a nossa saúde como cristãos, precisamos exercitar a nossa fé. Um dos exercícios de fé passa pela prática das obras de misericórdia, quer corporais, quer espirituais.
Sem a confiança na misericórdia e sem a prática das obras de misericórdia pedidas por Jesus não existe uma verdadeira devoção à Misericórdia. "Se por teu intermédio peço aos homens o culto à Minha Misericórdia, por tua vez deves ser a primeira a distinguir-te pela confiança na Minha Misericórdia. Estou exigindo de ti atos de misericórdia, que devem decorrer do amor para comigo…" Eu te indico três maneiras de praticar a misericórdia para com o próximo: a primeira é a ação, a segunda a palavra e a terceira a oração. "(D. 742)

As obras de misericórdia, segundo Catecismo de São Pio X
Obra de misericórdia é aquela com que se socorre o nosso próximo nas suas necessidades corporais ou espirituais.
As obras de misericórdia são quatorze: sete corporais e sete espirituais, conforme são corporais ou espirituais as necessidades que se socorrem.

As obras de misericórdia corporais são:
1ª Dar de comer a quem tem fome;
2ª Dar de beber a quem tem sede;
3ª Vestir os nus;
4ª Dar pousada aos peregrinos;
5ª Assistir aos enfermos;
6ª Visitar os presos;
7ª Enterrar os mortos.
  
As obras de misericórdia espirituais são:
1ª Dar bom conselho;
2ª Ensinar os ignorantes;
3ª Corrigir os que erram;
4ª Consolar os aflitos;
5ª Perdoar as injúrias;
6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;
7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.

(Catecismo de S. Pio X. Capítulo IV. "Das obras de misericórdia")

Cada um dentro de suas possibilidades e dons pode, em diversos momentos da vida, fazer obras de misericórdia.
Para uns é mais fácil visitar enfermos, para outros é mais fácil ensinar os ignorantes. Mas para todos em alguma fase da vida surgirão os momentos de "perdoar as injúrias" e "sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo".
No Diário de Santa Faustina algo nos chama a atenção: "O Amor é a flor e a Misericórdia é o fruto".
Todo ato de amor resulta em misericórdia, não há como fugir desta verdade!
O menor ato de amor que você praticar, terá como resultado a misericórdia!
Praticar, obras de Misericórdia, é amar concretamente a Jesus nos irmãos. Que recompensa há em amar somente aos que nos amam? Por isso, todos são incluídos nesta condição. Ame os que te perseguem, os que te caluniam, os que não gostam de você, etc. Seus gestos de amor transformarão os corações: primeiro o seu, e em consequência, o do próximo!


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