Rio O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), negou ontem que a ocupação pela Polícia da comunidade Cerro-Corá, na zona sul da cidade, tenha relação com a visita do papa Francisco e a Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerão em julho. No local, será instalada a 33ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que terá 190 policiais.
As favelas Cerro-Corá, Guararapes e Vila Cândida, no Cosme Velho, são as últimas a serem ocupadas pelas forças de segurança na zona sul do Rio FOTO: REUTERS
"Essa ocupação já estava prevista há muito tempo, nós estamos resgatando mais de 40 anos de abandono, e iremos receber o papa com muito carinho e emoção para realizarmos um grande evento na nossa cidade", destacou o governador. Segundo Cabral, o pontífice visitará o Palácio Guanabara, sede do governo , onde se encontrará com a presidente Dilma Rousseff (PT).
Ele avaliou ainda como positiva a operação. "A comunidade sofria pelo alto nível de tensão que imperava diante do poder paralelo que ali se instalava e também por abrigar os bandidos que praticavam qualquer tipo de crime em toda região da zona sul. Este trabalho da Polícia é muito estratégico, é o conjunto de ações que nós esperamos implantar em todo Estado", disse Cabral, que se reuniu com autoridades estaduais de segurança.
O secretário de Segurança Pública do Rio, Mariano Beltrame, disse ontem que as favelas Cerro-Corá, Guararapes e Vila Cândida, no Cosme Velho, aos pés do Cristo Redentor, são as últimas a serem ocupadas pelas forças de segurança na zona sul do Rio. Os policiais retomaram em 30 minutos o território antes dominado pelo tráfico.
Diário do Nordeste
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