MUNDO
Imigração
Texto Francisco Pedro | Foto DR | 17/05/2013 | 07:48
O repatriamento de cidadãos estrangeiros em situação ilegal custa ao Estado angolano uma média de nove milhões de euros por ano. A entrada dos imigrantes no país é facilitada por funcionários públicos, empresas e seitas
IMAGEM
O diretor do Serviço Nacional de Migração e Estrangeiros de Angola, Paulino da Silva, revelou esta semana a uma rádio nacional que o Estado angolano gasta por mês perto de um milhão de dólares (775 mil euros) – uma média de nove milhões de euros por ano – para repatriar cidadãos estrangeiros em situação ilegal. O responsável calcula que existam no país cerca de um milhão de indocumentados.
Segundo Paulino da Silva, citado pelo portal O Apostolado, a entrada dos imigrantes em Angola é facilitada por funcionários dos serviços migratórios, empresas e até seitas religiosas. O advogado Pedro Capracata afirmou mesmo que o negócio envolve «altos responsáveis do governo, das forças armadas e da Polícia Nacional».
Os representantes das autoridades nacionais que participaram no programa radiofónico adiantaram ter conhecimento de povoações habitadas maioritariamente por estrangeiros, que se dedicam ao garimpo de diamantes, sobretudo na zona de Lunda-Norte.
Segundo Paulino da Silva, citado pelo portal O Apostolado, a entrada dos imigrantes em Angola é facilitada por funcionários dos serviços migratórios, empresas e até seitas religiosas. O advogado Pedro Capracata afirmou mesmo que o negócio envolve «altos responsáveis do governo, das forças armadas e da Polícia Nacional».
Os representantes das autoridades nacionais que participaram no programa radiofónico adiantaram ter conhecimento de povoações habitadas maioritariamente por estrangeiros, que se dedicam ao garimpo de diamantes, sobretudo na zona de Lunda-Norte.
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